quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Como preparar o ambiente para a chegada do cão?

Segundo a veterinária Bárbara Benitez, antes de levar o novo amigo para casa é fundamental preparar o ambiente e livrá-lo de todos os riscos possíveis


Prepare o ambiente para levar seu pet para o novo lar. Foto: Pixabay

Levar um novo “aumigo” para casa é uma experiência divertida e especial, mas é importante que o tutor tenha paciência, pois o cão precisa de um tempo para se adaptar. O filhote, nessa fase, está sentindo falta da mãe, dos seus irmãozinhos e vai para um lugar estranho, com coisas, cheiros e pessoas diferentes. Por isso, é essencial que haja uma preparação do ambiente, assim o pet se sente seguro e confortável no novo lar.

Pensando nisto, a médica veterinária da DogLicious e coordenadora de Comunicação Científica, Bárbara Benitez, listou algumas dicas para que o momento seja o mais tranquilo possível, para ambas as partes, e dá dicas de como preparar a casa antes da chegada do novo membro da família:

Ambiente seguro: O principal ponto é deixar a casa segura para o novo cãozinho. Antes de levá-lo para o novo lar, a veterinária explica que o tutor deve ficar atento a alguns fatores, como: Evite deixar fios elétricos, do celular ou de outros aparelhos eletrônicos soltos ou pendurados; Produtos de limpeza, remédios e alimentos que podem ser tóxicos, precisam ficar em lugares altos, totalmente fora do alcance do filhote; Nunca deixe o filhote solto no quintal caso tenha acesso livre à piscina. Se houver outro animal, da mesma espécie ou não, o convívio deve ser aos poucos, por alguns momentos no dia e supervisionado no início.

Cama ou casinha: se o cão for ficar livre no quintal, é importante ter um abrigo contra a chuva, vento e o frio, por isso, uma casinha é o mais adequado. Caso o animal fique no ambiente interno da casa, basta escolher uma caminha que lhe agrade – há uma série de modelos e de materiais diferentes – e que seja confortável para o pet.

Comedouros e bebedouros: há vários modelos e tamanhos disponíveis, portanto, considere o porte do seu cão e o que mais se adapta a ele. Lembre-se que é necessário ter dois potes: um para comida e outro para água e lavá-los diariamente. O cão deve ter sempre à disposição água fresca, por isso, coloque o pote na sombra, em um local que seja de fácil acesso para o filhote encontrar.

Brinquedos: filhotes tem muita energia e adoram brincar, por isso o uso de brinquedos os deixa entretidos e felizes e isso pode evitar que eles mastiguem objetos indesejados, como aquele sapato preferido.

Coleiras e guias: o filhote não pode ir para a rua até tomar todas as vacinas, mas isso não impede o tutor de ensiná-lo a usar a guia e a coleira desde pequeno. Você pode começar dentro de casa, assim o cãozinho já vai se acostumando. É ideal que antes de sair com o pet, seja colocado uma placa de identificação na coleira, assim será fácil identificá-lo caso ele se perca.

Escovas e pentes: escolha uma escova macia para o filhote se acostumar aos poucos. A escovação deve ser feita no mínimo 1 vez por semana. Teste e avalie!

Alimentação: além de todos os itens citados, a alimentação deve ser escolhida com carinho, pois é ela que vai auxiliar para que o crescimento do cãozinho seja saudável e cheio de energia. Cada fase da vida tem uma alimentação indicada, desde os primeiros dias de vida, no caso de filhotes órfãos, até a fase adulta. É importante escolher um alimento que se adeque também ao porte do animal e à raça, pois cada um deles tem uma necessidade nutricional específica.

Além dos alimentos completos como a ração, o tutor pode oferecer petiscos, que podem ser ofertados ao animal como forma de recompensa, agrado ou para auxiliar no adestramento. Além disso, alguns snacks ajudam no controle do tártaro, auxiliando, portanto, na saúde bucal do cãozinho.

Com todos os itens acima checados e resolvidos, é hora de levar o cão para casa e aproveitar todos os momentos com responsabilidade e amor.

Fonte: Bárbara Benitez, veterinária da DogLicious

OBS: O Blog Bonde da Bardot é um canal de utilidade pública. Releases, sugestões de pauta, campanhas de adoção e animais para adoção, resgate, LT ou pets perdidos e encontrados podem ser enviados para dcalcia@gmail.com.

sábado, 9 de novembro de 2019

Tem que correr? Tem que suar? Leve seu dog para malhar com você, mas não esqueça de levar água

Médico veterinário acredita que a atividade física, além dos benefícios para a saúde, melhora o relacionamento entre tutor e animal

A corrida ajuda seu animal a evitar a obesidade, mas fique atento aos cuidados com seu pet Foto: Pixabay
Correr traz diversos benefícios para o ser humano, e quando a atividade física é feita ao lado do seu melhor “AUmigo”? O médico veterinário das rações premium especial Max, Marcello Machado, afirma que tutores que correm com cachorro, também ajudam o animal no combate à obesidade, redução do estresse, aumento da resistência respiratória e o fortalecimento da musculatura. Além dos benefícios para a saúde, a corrida estimula o cão a explorar novos lugares, cheiros e melhora o relacionamento com o tutor.

De acordo com o médico veterinário, a prática de exercícios físicos faz parte da fisiologia e comportamento natural do pet, mas alguns cuidados devem ser tomados. O treino (distância e intensidade) deve ser gradual, iniciando bem baixo e aumentar aos poucos. “O cão precisa de descanso para se recuperar do esforço e não é recomendado treinar todos os dias. O cachorro pode correr de duas até três vezes por semana, mas essa quantidade varia e antes de começar os treinos, consulte um veterinário de confiança para saber se o pet está liberado para fazer atividades físicas e quais são seus limites.”, alerta Machado.

É importante ficar atento à disposição do seu cachorro antes de fazer exercícios. Se ele parecer desanimado, deixe-o descansando. Quando for realizar a atividade, o tutor deve se atentar em algumas dicas para não prejudicar, conforme orientações do médico veterinário:

· Leve uma garrafinha de água e/ou uma tigela para colocar água e hidratar seu cão antes, durante e após os treinos;

· Evite fazer os treinos nos horários mais quentes do dia (entre 10h e 16h) e após as refeições do seu animal. Além do calor que pode machucar a pata do cão, ele pode sentir desconforto, fadiga e ter vômitos;

· Monitore seu cão durante o exercício. Se ele ficar ofegante ou deitar bruscamente no chão, pare e ofereça água. Não ultrapasse os limites do seu pet e retorne caminhando para sua residência ou carregue o animal no colo;

· Fique atento às características do seu cachorro: peito grande, pernas longas, corpo esguio e aerodinâmico, como cães das raças Border Collie, Galgo, Pastores e Saluki. Se um “vira-lata” possuir essas características descritas, ele pode ser também um bom corredor. Mas, não são todas as raças de cães que têm perfil de corredor. Cachorros com focinho achatado possuem características genéticas que atrapalham na hora da atividade física.

Fonte: Total Alimentos

OBS: O Blog Bonde da Bardot é um canal de utilidade pública. Releases, sugestões de pauta, campanhas de adoção e animais para adoção, resgate, LT ou pets perdidos e encontrados podem ser enviados para dcalcia@gmail.com.