terça-feira, 19 de março de 2024

Do chocolate aos cosméticos: conheça os perigos para os pets

Alimentos, plantas e produtos utilizados no dia a dia podem ser tóxicos para os animais


Com a proximidade da Páscoa, é o momento de alertar sobre os riscos da ingestão de chocolate por cães e gatos. Porém, a atenção deve ser ampliada também a outros alimentos e temperos típicos das refeições da celebração, alguns, inclusive, tão perigosos quanto o chocolate.

O cacau, presente no chocolate, contém teobromina, substância que não é metabolizada por cães e gatos e pode desencadear uma série de problemas de saúde, que vão desde sintomas leves até complicações graves e potencialmente fatais. Os sinais clínicos incluem vômito, diarreia, distensão abdominal, aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, tremores e ataque cardíaco, podendo levar o animal à óbito.

Os chocolates mais escuros e aqueles utilizados para fazer bolos e ovos de Páscoa caseiros são o que possuem maior quantidade de teobromina e, por isso, são os mais prejudiciais. Porém, até mesmo o chocolate branco, que contém pouco cacau, mas que é rico em açúcar e gordura, deve ser evitado”, alerta a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. O porte e a idade do animal também influenciam no grau de risco: filhotes, cães idosos ou de pequeno porte, diabéticos ou com doenças gastrointestinais crônicas são, no geral, mais sensíveis. 

Uma alternativa para que os animais não fiquem de fora das comemorações é oferecer petiscos específicos para os pets, inclusive aqueles que têm sabor e odor parecido com o de chocolate. A quantidade, claro, deve ser moderada, pois o excesso pode gerar problemas digestivos e refletir na balança.

Para os cães e os gatos que demonstram interesse por sabores doces, a veterinária lembra que a DrogaVET manipula medicamentos com o aroma e o sabor de chocolate: “Quando o pet precisar de um medicamento ou nutracêutico, vale lembrar do gosto dele para tornar o tratamento mais tranquilo e prazeroso”.

Cardápio das celebrações

Os alimentos das refeições também não devem ser compartilhados com os pets. Cebolas e alho contêm dissulfetos e tiossulfatos, que podem causar danos aos glóbulos vermelhos dos animais, levando a uma anemia hemolítica. Uva e uvas-passas estão associadas a casos de insuficiência renal aguda em cães. O abacate contém persina, que pode ser tóxica para cães e gatos se ingerida em grandes quantidades. Além disso, o caroço do abacate pode representar um risco de obstrução intestinal, assim como espinhas de peixes, outro alimento bastante comum nas comemorações.  

A dica sempre é consultar o médico-veterinário. Se o pet já faz uso de alimentação natural, o tutor já sabe como preparar as refeições e pode variar os ingredientes conforme as orientações do veterinário. Se o pet se alimenta de ração, é preciso verificar como fazer o míx feeding (combinação de alimentos secos com úmidos) sem afetar a quantidade de calorias a serem ingeridas, sempre considerando as demais condições de saúde do animal: se não possui alergias, gastrite, diabetes ou outras doenças que requerem ainda maior cuidado”, alerta Farah.

Perigos além da mesa

Não são só os alimentos que oferecem perigo aos animais de estimação. Por isso, é preciso estar atento aos detalhes em casa e fora de casa, caso o pet acompanhe os tutores em viagens e visitas a parentes ou amigos.


Produtos de limpeza contêm substâncias químicas tóxicas, como cloro, amônia, ácidos e solventes, que podem ser prejudiciais se ingeridos ou inalados pelos animais de estimação. Mesmo a exposição cutânea a esses produtos pode causar irritação ou queimaduras na pele.

Algumas plantas domésticas são tóxicas para cães e gatos, como lírios, azaleias, filodendros, espada-de-são-jorge, comigo-ninguém-pode, mamonas, sagu-de-jardim, hera inglesa e ciclames. Além disso, fertilizantes, pesticidas e outros produtos de jardinagem podem oferecer riscos. É importante mantê-los armazenados e evitar que os pets ingiram qualquer tipo de planta.

Outro cuidado essencial é manter medicamentos fora do alcance dos pets, preferencialmente armazenados em armários de difícil acesso. “É comum deixarmos os remédios à vista para lembrarmos de tomá-los ou para uma emergência, mas os pets são curiosos e podem ingeri-los acidentalmente. Gatos, por exemplo, costumam pular em prateleiras, entrar em armários e abrir gavetas”, comenta a veterinária.

A aplicação de sprays, medicamentos e cosméticos de uso tópico também deve ser cuidadosa. “Os pets podem aspirar ou lamber medicamentos ou produtos de beleza que aplicamos em nossa pele ou cabelos e determinadas substâncias podem ser extremamente tóxicas ou irritantes para eles, como repelentes, tinturas para cabelo, ácido para a pele, entre outros”, alerta Farah, lembrando que ao aplicarmos estes produtos devemos manter os pets afastados até que a pele absorva tudo ou, até mesmo, evitar o contato direto com a região durante o período de tratamento.

O alerta vale ainda para o compartilhamento de produtos. “Os pets também devem fazer uso de repelente e protetor solar, porém, isso não significa que eles podem usar os mesmos itens que nós usamos”. Cosméticos, como shampoos e lenços umedecidos, e produtos para prevenção, como repelentes e filtros, devem ser próprios para animais. “Na manipulação veterinária é possível escolher entre diversas opções de ativos específicos para pets e combiná-los em um mesmo produto conforme orientação do médico-veterinário”, finaliza.


Aumenta em 75% a quantidade de brasileiros adotando o estilo de vida sem carne

Neste Dia Mundial Sem Carne, lembrado em 20 de março, a Bio Mundo relembra que parar ou reduzir o consumo de carne reduz riscos de doenças cardiovasculares, emagrece, diminui o colesterol e melhora a microbiota intestinal

Foto: Divulgação

Um levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) indicou que o consumo das carnes bovina, suína, de frango e de peixe caiu 67% entre os brasileiros na sua última pesquisa em relação ao ano anterior. Isso ocorreu diante do impacto dos preços mais altos dos produtos e da busca por hábitos mais saudáveis, que passam por maior adoção das proteínas de origem vegetal. A pesquisa também notou que, do total de consumidores que diminuíram a carne na alimentação, 47% pretendiam reduzir ainda mais em 2023.

Esses dados sofrem influência devido ao leque de denominações para os diversos tipos de dietas em consequência da restrição alimentar e escolha por estilos de vida. Veganismo, vegetarianismo, crudivorismo, apivegetarianismo e frugivorismo são algumas dessas dietas que a carne fica totalmente de fora do cardápio.

Tanto que o Brasil está experimentando uma explosão no número de adeptos ao veganismo e vegetarianismo. Uma pesquisa recente do Ibope Inteligência revelou que 14% da população, cerca de 30 milhões de brasileiros, já se considera vegetariana. Esse número representa um aumento notável de 75% em comparação com os dados de 2012, indicando uma mudança significativa nos hábitos alimentares do país. 

Foto: Divulgação
Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, formada em Coaching Nutricional e palestrante, parceira da Bio Mundo (rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva), as mudanças de hábitos partem de algo ainda maior. "O que leva as pessoas a mudarem o estilo de vida, principalmente em relação a alimentação está muitas vezes associada a uma ideologia, seja a preocupação com os animais e o meio ambiente, a influência de familiares, motivos religiosos ou espirituais e, em alguns casos, isso ocorre em decorrência de alguma condição clínica. Porém, cada uma delas tem o seu valor e peso individual," afirma.

O mesmo levantamento realizado pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil) indicou também que, mais da metade (52%) dos brasileiros reduziu o consumo de carne nos últimos 12 meses por escolha própria. Além disso, praticamente dois em cada três consumidores (65%) consomem alguma alternativa vegetal (legumes, grãos, frutas) em substituição aos produtos de origem animal pelo menos uma vez por semana, enquanto no ano anterior esse percentual era de 59%.

De acordo com a Fernanda, a carne vermelha se destaca principalmente por proporcionar ferro e vitamina B12 - dois nutrientes que, caso estejam em falta no organismo, causam anemia (ferropriva e perniciosa, respectivamente).

"Parar de comer carne tem suas vantagens e desvantagens. A carne é uma das principais fontes de proteínas, cálcio, vitamina B12, minerais extremamente importantes como o ferro e outros. Por exemplo, no caso do ferro, o chamado ferro heme (Fe 2+), também chamado de ferro ferroso ou orgânico, é encontrado apenas em alimentos de origem animal, como carnes, aves e frutos do mar, a partir da hemoglobina e da mioglobina provenientes desses produtos. Então, ao passar para uma dieta mais restrita, a pessoa precisa ter um acompanhamento nutricional para assim compensar esses nutrientes e fazer uma suplementação adequada", continua ela.

Por outro lado, a carne possui gordura e colesterol que, quando consumida em excesso, pode fazer mal ao corpo a longo prazo. A escolha por parar de comer carne pode contribuir para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, emagrecimento, diminuição do colesterol, melhora da microbiota intestinal, entre outros.

Agora, o maior desafio é não só deixar de consumir a carne, mas saber escolher o melhor alimento para substituir e compor a necessidade nutricional diária. "As dúvidas sobre os alimentos que substituem a carne são frequentes, por isso, é extremamente necessário fazer avaliações clínicas regularmente. Através de exames é possível identificar a necessidade de suplementar e repor cada nutriente de maneira correta, mas é claro, alguns alimentos já são indicados de forma tabelada nas consultas, que podem complementar a alimentação de qualquer pessoa adepta da dieta mais variada", informa a nutricionista.

É claro que os alimentos importantes para compor um prato nutritivo independe da restrição alimentar adotada, é sempre possível fazer substituições ou suplementação adequada de acordo com as indicações médicas.

Edmar Mothé, CEO da Bio Mundo, afirma que o setor foi fortemente impactado por essa onda de conscientização por melhores escolhas na hora de encher as sacolas. " Sempre vemos alguns alimentos como protagonistas de quem opta por substituir a carne. Temos a soja, ervilha, grão-de-bico, amêndoa e cereais em geral. Com essa alta na demanda, sentimos na pele a subida das vendas de todos esses itens e outros mais em toda a rede. Foi uma alta de mais de 38% nos últimos 3 anos" afirma ele frente aos dados das mais de 150 lojas espalhadas pelo país. Isso vale para todo o portfólio das unidades que giram em torno da alimentação saudável, suplementação e o mais variado granel para atender os diversos tipos de públicos. 

"É importante abrir o leque alimentar e investir em leguminosas, como a soja, a lentilha, a ervilha e o grão-de-bico, que são úteis na tarefa de ingerir proteínas. Além disso, é importante incluir cereais integrais, hortaliças, cogumelos, algas e, claro, gorduras saudáveis como a do azeite de oliva, sementes e oleaginosas. E para facilitar a absorção do ferro contido nos legumes, a recomendação é incluir na refeição uma fonte de vitamina C, que pode ser uma fruta cítrica como a laranja, o limão, a acerola e o morango", finaliza Fernanda.

No caso da carne, alimentos para substituí-la são fáceis de encontrar, mas quanto maior a variedade e qualidade no sabor, melhor será, e o desejo de consumir produtos de origem animal também será menor. O fato é que o segredo está na diversidade, por isso, a Bio Mundo pensou em proporcionar uma grande variedade e qualidade dos produtos, e assim assegurar que os adeptos das mais diversas dietas possam encontrar todos os itens necessários para o dia a dia, para a saúde e suplementação em um só lugar.

Sobre a Bio Mundo: A Bio Mundo, rede de lojas de produtos naturais e nutrição esportiva, foi fundada em 2015, em Brasília, pelo empresário Edmar Mothé ao lado dos filhos Rafael, Bruna e Adriana. Suas filhas, em especial, já consumiam e "faziam parte" do universo mais saudável e fitness, o que colaborou e incentivou o início de toda a criação.

Possui mais de 150 lojas espalhadas em 19 estados do Brasil em apenas 8 anos de história. Conta com 3.000 produtos em prateleira e mais de 300 opções de produtos à granel.

É a vencedora do Prêmio Líderes do Brasil, com case de expansão regional e nacional e dona do Selo de Excelência em Franchising pela Associação Brasileira de Franchising - ABF.

sexta-feira, 15 de março de 2024

West Shopping realiza campanha de adoção de cães e gatos neste sábado (16/03)

A ação tem entrada gratuita e acontece no 2º piso do shopping, das 14h às 18h


Em parceria com a Associação Casa Diolanda, o West Shopping promove, neste sábado (16/03), sua tradicional Feira de Adoção de Cães e Gatos. A ação tem entrada gratuita e acontece no 2º piso do empreendimento, das 14h às 18h.

A campanha busca fazer a ponte entre animais resgatados das ruas, que foram vítimas de abandono, com famílias que desejam ter um animal em suas vidas. No local, os clientes encontrarão cães e gatos vacinados, de todos os portes e idades, e terão a oportunidade de levar um amigo de quatro patas para a casa.

Quem não irá adotar um pet, mas deseja contribuir com a causa, poderá fazer parte deste ato de amor ao doar no local rações, coleiras, potes de comida, entre outros materiais de uso animal.

Parceira do projeto, a Casa Diolanda é uma ONG sem fins lucrativos, localizada na Zona Oeste do Rio, que cuida de, aproximadamente, 200 cães e gatos abandonados.

Serviço:
Campanha de Adoção de Cães e Gatos no West Shopping
Dia: 16 de março de 2024
Horário: Das 14h às 18h
Local: 2º piso do empreendimento
Grátis

O West Shopping fica na Estrada do Mendanha, 555, Campo Grande, Rio de Janeiro/ RJ - Tel.: (21) 3514-1040.