quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Estresse Felino: Como proteger o bem-estar dos gatos

Situações comuns do dia a dia podem ser suficientes para gerar tensão como mudanças de casa, reformas, novos móveis ou mesmo a chegada de visitas


Alterações repentinas de comportamento podem sinalizar estresse. Foto: Divulgação


Os gatos são animais extremamente sensíveis e territoriais, capazes de perceber até mesmo pequenas mudanças em seu ambiente. Alterações repentinas de comportamento, como se esconder, miar em excesso ou demonstrar agressividade, podem ser sinais de que o felino está passando por estresse – um problema que vai muito além de simples reações comportamentais.

O estresse prolongado pode comprometer a saúde física, enfraquecer o sistema imunológico e até desencadear doenças urinárias, problemas de pele e alterações no apetite”, alerta a médica-veterinária Marina Tiba, gerente de Produtos da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Causas do estresse em gatos

Situações comuns do dia a dia podem ser suficientes para gerar tensão. Mudanças de casa, reformas, novos móveis ou mesmo a chegada de visitas ou novos moradores alteram o território que o gato reconhece como seguro, provocando desconforto.

A convivência com múltiplos gatos também merece atenção: disputas por caixas de areia, brinquedos, água, comida ou locais de descanso são gatilhos frequentes para conflitos. “Nesses casos, oferecer múltiplos recursos para cada gato é fundamental para reduzir disputas e criar um ambiente mais harmonioso”, explica Marina.

Além disso, fatores externos como barulhos intensos, fogos de artifício, visitas frequentes ou a ausência prolongada do tutor podem afetar diretamente o equilíbrio emocional dos felinos.

Sinais de alerta

Identificar os sinais de estresse é o primeiro passo para proteger a saúde emocional dos gatos. Entre os mais comuns estão agressividade, vocalização excessiva, perda de apetite, tendência a se esconder e lambedura compulsiva, que pode levar à queda de pelos. “Esses comportamentos indicam que o animal está tentando lidar com uma situação que não consegue controlar, reforçando a importância de ajustes no ambiente, no manejo diário e da busca por orientação de um médico-veterinário especializado”, destaca Marina.

Estratégias para reduzir o estresse

Existem diversas formas de promover o bem-estar felino em casa. O enriquecimento ambiental é uma das principais: arranhadores, brinquedos interativos, prateleiras e esconderijos ajudam o gato a explorar o espaço de forma segura e estimulante. Além disso, o tempo de brincadeira com o tutor fortalece o vínculo, proporciona diversão e segurança emocional, reduzindo consideravelmente o estresse.

Outro recurso eficaz é o uso de feromônios sintéticos. “Os feromônios são sinais químicos naturalmente produzidos pelos felinos, que transmitem mensagens de segurança, bem-estar e território. As versões sintéticas, que imitam esses sinais, ajudam na adaptação a situações desafiadoras, trazendo mais serenidade e equilíbrio”, explica a veterinária.

Mais confiança, menos estresse

Ao reconhecer os sinais de estresse e adotar estratégias de prevenção, é possível transformar a rotina dos gatos, tornando-os mais confiantes, relaxados e felizes.

Fonte: www.ceva.com.br


sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Como cuidar da pele e da pelagem do seu pet

Pequenos cuidados diários, aliados a nutrientes e suplementos estratégicos, auxiliam na manutenção da saúde da pele e redução da queda de pelos


O cuidado com a pele e a pelagem vai muito além da beleza. Foto: Divulgação

Quem convive com cães e gatos sabe: nada é mais preocupante do que ver o pet se coçando sem parar, perdendo tufos de pelo ou apresentando vermelhidão na pele. Esses sinais podem parecer simples, mas muitas vezes escondem alergias, dermatites e até carências nutricionais. O cuidado com a pele e a pelagem vai muito além da beleza — é uma questão de saúde e bem-estar.

O primeiro passo é sempre manter uma rotina de higiene adequada. O banho deve ser feito com produtos próprios para pets, que respeitam o pH da pele dos animais e não causam ressecamento. Shampoos que tenham na composição a aveia coloidal, conhecida por suas propriedades calmantes, hidratantes e protetoras, podem ser usados por cães e gatos que possuam disbiose cutânea. “A aveia tem ação antioxidante, reduz irritações e ajuda a manter a barreira cutânea íntegra, sendo especialmente indicada para animais com tendência a alergias e coceiras, e com infecções de pele recorrentes devido à disbiose cutânea. Produtos que utilizam esse tipo de ativo, proporcionam limpeza suave sem remover os lipídios naturais da pele, garantindo hidratação e conforto após o banho, além de auxiliar na recomposição do microbioma cutâneo”, conta Lucas Piza, médico- veterinário coordenador de produtos da Avert Saúde Animal.

Além da higiene, a hidratação é essencial. Existem loções e sprays formulados especialmente para pets, contendo ativos que nutrem e fortalecem a pele, além de reduzir a perda de água, deixando-a mais resistente e saudável.

Mas não é só por fora que se cuida da pele dos pets: a alimentação e a suplementação também têm papel fundamental. “Fórmulas ricas em cistina que ajudam na produção de queratina e ceramidas (que são proteínas estruturais fundamentais para o crescimento saudável dos pelos), além do extrato de levedura e vitaminas B5 e B1 que auxiliam na integridade da barreira cutânea e na regeneração cutânea, são especialmente úteis na prevenção da queda de pelos e em fases de troca sazonal, promovendo uma pelagem mais densa, brilhante e resistente”, detalha o profissional.

Os probióticos também desempenham um papel estratégico no cuidado com a pele, ajudando a equilibrar a microbiota intestinal e fortalecendo a barreira imunológica cutânea. Suplementos com extrato de Euglena gracilis que atua como um prébiotico também contribuem, além dos probióticos, para o suporte imunológico da pele de cães e gatos, promovendo saúde de dentro para fora e auxiliando nas defesas naturais da pele e na manutenção da integridade cutânea.

Na prática, o tutor pode potencializar os cuidados com a pele e pelagem do pet com pequenas mudanças no dia a dia: escolher shampoos adequados, dar banhos na frequência indicada pelo médico-veterinário, escovar a pelagem regularmente, oferecer uma alimentação de qualidade e, quando necessário, incluir suplementos que reforcem a saúde cutânea.

Cuidar da pele e da pelagem não é apenas uma questão estética, um pet sem coceiras, pele saudável e pelagem brilhante é também um animal mais confortável, ativo e feliz. E hoje, com produtos e ativos específicos desenvolvidos para eles, é possível oferecer um cuidado muito mais eficaz e seguro. Afinal, quando o assunto é saúde da pele, suavidade e ciência precisam andar de mãos dadas.

Fonte: www.avertsaudeanimal.com.br e www.vidamaisromrom.com.br

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Guardiões do Pantanal: das cinzas ao renascimento da biodiversidade silvestre

Campanha do Instituto Ampara Animal busca recursos para devolver animais vítimas de queimadas e pressões humanas no Pantanal Norte


 A recuperação do bioma pode levar décadas. Foto: Ampara Animal


O Instituto Ampara Animal lançou a campanha “Guardiões do Pantanal – das cinzas ao renascimento da biodiversidade silvestre”, uma iniciativa de arrecadação que tem como objetivo reunir R$ 100 mil. O valor será destinado integralmente à Base de Atendimento Ampara Pantanal (BAAP), instalada na Transpantaneira (MT), única estrutura da região voltada ao resgate, reabilitação e soltura de animais silvestres afetados pelos incêndios e outras interferências humanas, como o atropelamento de fauna. A quantia arrecadada será dobrada pela organização parceira Gift Aid.

As queimadas no Pantanal vêm causando impactos diretos sobre a fauna local. Estudos apontam que até 45% da população de onças-pintadas foi afetada pelos incêndios de 2020, com perdas em áreas de vida e reservas naturais. Além das onças, espécies como araras-azuis, tamanduás, cobras, sapos e pequenos roedores sofrem com a destruição de habitat, escassez de alimento e riscos de queimaduras. A recuperação do bioma pode levar décadas, devido à degradação da vegetação e de áreas de nascentes.

A BAAP nasceu em 2020, após os incêndios mais severos da história do Pantanal em quase 50 anos, quando a equipe do Instituto realizou mais de 450 atendimentos de animais feridos. Inaugurada em 2023, a base mantém atividades de recebimento, tratamento, abrigo e treinamento para soltura da fauna silvestre, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso (SEMA-MT). Atualmente, o principal objetivo da campanha é viabilizar o retorno de Tupã, uma onça-parda resgatada ainda filhote em 2023. O animal está em processo de treinamento para reintegração à natureza e necessita de equipamento de monotoramento, como colar e antena, orçados em aproximadamente R$ 200 mil, para ser solto com segurança.

Outros animais, como os tamanduás-bandeira Mavi, Bandeirinha e Kaluanã, também permanecem em treinamento na BAAP, onde passam meses em acompanhamento antes de serem devolvidos ao habitat natural. A campanha prevê ainda a construção de novos recintos para ampliar a capacidade de atendimento.

A iniciativa marca os 15 anos do Instituto Ampara Animal, período em que a organização desenvolveu ações de proteção e conservação que impactaram milhões de animais.

As doações podem ser realizadas no site oficial: institutoamparanimal.org.br/guardioes-do-pantanal. Além da contribuição financeira, o público é convidado a compartilhar os conteúdos da campanha nas redes sociais, gravar vídeos de apoio e enviar o link de doação a familiares e amigos.


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Senado terá audiência pública sobre riscos e impactos da exportação de animais vivos

Comissão de Meio Ambiente do Senado recebe diretores de ONGs e especialistas para discussão sobre o tema nesta terça-feira, dia 19 de agosto, a partir das 9h



A exportação de animais vivos pela via marítima, seus riscos e impactos, será o tema de uma importante audiência pública no Senado, prevista para ocorrer na Comissão do Meio Ambiente nesta terça-feira, dia 19 de agosto, às 9h.

A iniciativa, requerida pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), parte da necessidade de informar o Parlamento e a sociedade sobre as consequências desta atividade para o bem-estar animal, o meio ambiente, a segurança e a economia.

Tema - Audiência pública no Senado Federal: "Impactos e riscos da exportação de bovinos vivos no Brasil"

Onde - Comissão de Meio Ambiente do Senado

Quando - Dia 19/08 (próxima terça), às 9h

Como assistir - Através deste link:

www12.senado.leg.br/ecidadania

Convidados para o debate:

Vania Plaza Nunes, diretora técnica do Fórum Animal e médica-veterinária

George Sturaro, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Mercy For Animals no Brasil;

Leticia Filpi, coordenadora do Grupo de Advocacia Animalista Voluntária e diretora jurídica da Agência de Notícias de Direitos Animais;

Maira Luiza Spanholi, professora da Universidade do Estado do Mato Grosso(UFMT).

A audiência pública vai discutir vários temas:

» O sofrimento animal no transporte marítimo, que envolve longos períodos de confinamento, além de condições precárias e adversas;

» Riscos ambientais e de segurança, considerando as embarcações que transportam animais vivos;

» Poluição do ar e das águas, bem como a ligação indireta com o desmatamento e outros impactos socioambientais;

» Fundamentos jurídicos para a proibição da exportação de animais vivos por via marítima;

» As repercussões econômicas dessa atividade.

A exportação de animais vivos é alvo de crescente debate público no Brasil e no mundo. Mais de 2.300 bovinos morreram nos últimos cinco anos durante o transporte em navios para serem exportados a partir de portos brasileiros, segundo dados noticiados por veículos de imprensa em julho.

Em apenas em uma viagem realizada pelo navio Nada, em março de 2024, 108 animais não resistiram — o maior número de mortes em uma única travessia marítima no período (de 2020 até 2025).

Sobre a entidade

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) é uma organização sem fins lucrativos, fundada há 25 anos, formada por uma equipe multidisciplinar que inclui médicos-veterinários, advogados, biólogos, profissionais de comunicação e marketing, geógrafos e pesquisadores de diversas áreas. 

Nossa missão é sensibilizar e transformar a sociedade, buscando erradicar o sofrimento, a crueldade e as piores práticas contra os animais. Nossa equipe dá suporte ao desenvolvimento de várias ações de proteção e defesa animal. 

Estamos comprometidos com a promoção de um mundo onde os direitos e o bem-estar dos animais sejam respeitados, intervindo ativamente, advogando por políticas públicas, promovendo educação e conscientização para transformar a relação entre humanos, animais e ambiente.


Gatos conquistam os lares do País

Arquiteta dá dicas de como criar um espaço acolhedor e protegido para os felinos, os novos protagonistas das famílias brasileiras


Tutor deve adaptar a casa às necessidades e ao comportamento dos gatos. Foto: Pexels

Já existiu um mundo onde seres humanos preferiam ter cães em casa ao invés de gatos. É possível ser fã de um ou de outro, ou até mesmo dos dois, mas quem será que está mais presente nas casas dos brasileiros: felinos ou caninos?

De acordo com o IBGE, em 2019, o país contava com 54 milhões de cães e 24 milhões de gatos. Pesquisas da FGV, em parceria com a Comac, indicam que esse número deve crescer 26% até 2030, o que significaria 70,9 milhões de cães e 41,6 milhões de gatos. Mas o cenário atual já surpreende: a Abinpet estimou que, em 2023, o Brasil tinha cerca de 68 milhões de cães e 34 milhões de gatos

Segundo a arquiteta Rose Chaves, especialista em design de interiores, quem opta por ter gatos precisa adaptar a casa às necessidades e ao comportamento dos animais para que eles se sintam verdadeiramente acolhidos. “Esses bichos são escaladores natos e adoram explorar alturas. Uma boa dica é instalar prateleiras ou pequenas escadas nas paredes, criando trajetos verticais para os felinos. Para incentivá-los, é possível até posicionar petiscos ou ração no topo desses locais, o que também estimula a atividade física, mesmo nos mais preguiçosos”, explica a arquiteta.

Outra ideia prática é incluir nichos abertos nas paredes, que permitem aos gatos caminhar e explorar de forma natural. Segundo Rose, esses nichos, geralmente posicionados acima de móveis como sofás, também otimizam o espaço da casa enquanto oferecem diversão aos pets.

Os sofás, no entanto, são uma preocupação comum, afinal de contas, esses animais adoram arranhar superfícies macias, e para minimizar os danos, Rose recomenda tecidos mais resistentes, como suede, couro ou camurça. Materiais como linho, couro sintético e algodão devem ser evitados, já que são mais vulneráveis às garras afiadas. “Também é essencial ter arranhadores em casa, que podem ser encontrados em diversas versões nos petshops, desde modelos simples até os mais lúdicos. Eles ajudam os gatos a desgastar as unhas e preservam os móveis da casa”, acrescenta.

Para quem vive em apartamentos, a segurança é primordial. “Colocar telas em todas as janelas, além de dar um charme a mais, é indispensável. Eles são muito curiosos e podem se distrair com pássaros ou insetos do lado de fora, o que pode levar a acidentes graves”, alerta Rose.

Outra dica importante é oferecer uma cama confortável e bem posicionada. Os gatos só deixam de dormir no sofá ou em outros locais da casa quando encontram uma caminha que realmente os agrade. “A cama precisa ter o tamanho ideal para que o gato possa dormir esparramado, mas também oferecer conforto nos momentos em que ele preferir se encolher. Minha dica é posicionar em um local calmo, com pouca movimentação, para que ele se sinta seguro e relaxado, assim é possível ornar com a decoração da casa sem fazer muito esforço”, orienta.

E claro, elementos como cortinas e móveis também exigem atenção. “Prefira modelos de enrolar ou erguer, que são mais práticos e seguros”, sugere. “Na marcenaria, minha recomendação é buscar por madeiras mais duras, como carvalho, ipê ou cumaru, pois elas minimizam os danos causados pelos arranhões nos móveis e portas”, finaliza.

domingo, 17 de agosto de 2025

Idosos de Quatro Patas: cuidados especiais com pets na terceira idade

Mudanças físicas e comportamentais exigem atenção redobrada, cuidados e adaptações na rotina para garantir mais conforto, saúde e qualidade de vida a cães e gatos idosos


 A longevidade animal vem acompanhada de novas necessidades e desafios. Foto: Daniela Calcia / Bonde da Bardot


Com o avanço da medicina veterinária, da nutrição e dos cuidados diários, os pets estão vivendo mais – e melhor. É cada vez mais comum encontrar cães e gatos que ultrapassam os 12, 15 ou até 20 anos de idade; mas, assim como acontece com os humanos, a longevidade animal vem acompanhada de novas necessidades e desafios. A terceira idade dos companheiros de quatro patas exige uma rotina adaptada, mais empatia e atenção aos sinais muitas vezes sutis.

A partir dos 7 anos (em média), cães e gatos começam a apresentar alterações fisiológicas naturais do envelhecimento. A pelagem pode perder brilho, a visão e a audição tendem a diminuir, os músculos ficam menos firmes e as articulações mais sensíveis. Em alguns casos, surgem doenças crônicas, como problemas renais, cardíacos, osteoartrite e até alterações cognitivas, que afetam o comportamento e a interação com o ambiente”, conta a médica-veterinária e gerente de produtos da Pet Nutrition, Bruna Isabel Tanabe.

Compreender essas mudanças é o primeiro passo para proporcionar uma vida mais confortável e feliz ao pet idoso. A alimentação, por exemplo, precisa ser repensada; rações específicas para a fase sênior contêm menor teor calórico, maior digestibilidade e podem conter ingredientes como condroitina, ômega-3 e antioxidantes, que contribuem para o suporte nessa etapa da vida. Além disso, pets com doenças crônicas podem exigir dietas terapêuticas, de acordo com a condição clínica, formuladas sob orientação veterinária.

Outro aspecto essencial é o conforto e bem-estar. Colchonetes ortopédicos, potes de comida elevados, acesso facilitado a ambientes e pisos antiderrapantes fazem toda a diferença no dia a dia de um animal com mobilidade reduzida. Pequenas adaptações na casa ajudam a prevenir acidentes e reduzem o esforço físico, promovendo maior autonomia para o pet.


Animal pode se tornar mais quieto. Foto: Daniela Calcia / Bonde da Bardot


No comportamento, mudanças também são comuns. “O animal pode se tornar mais quieto, dormir mais horas, interagir menos ou demonstrar irritação em situações antes rotineiras. Em gatos, é frequente a diminuição da limpeza corporal ou o uso incorreto da caixa de areia. Esses sinais não devem ser ignorados, pois podem estar associados ao envelhecimento natural e a possíveis alterações cognitivas típicas da senilidade”, explica a profissional.

E é justamente nesse ponto que os petiscos ganham protagonismo, pois muitas vezes, os animais idosos se tornam seletivos ou perdem parte do apetite – seja por dor, perda de olfato ou alterações digestivas. Petiscos palatáveis e saudáveis podem estimular o interesse pela alimentação, tornando o momento da refeição mais atrativo. Além disso, quando oferecidos de forma estratégica, os snacks ajudam a fortalecer o vínculo afetivo e facilitar momentos desafiadores, como administração de medicamentos, consultas veterinárias ou mudanças na rotina.

Existem, inclusive, petiscos formulados especialmente para essa fase da vida, com baixo teor de sódio, ingredientes funcionais e texturas adaptadas para dentes mais sensíveis. Esses produtos se tornam verdadeiros aliados no bem-estar dos cães idosos, proporcionando prazer sem abrir mão da segurança nutricional”, cita Bruna.

O enriquecimento ambiental continua sendo importante nessa fase. Brinquedos interativos mais leves, estímulos mentais moderados e passeios tranquilos, respeitando o ritmo do animal, mantêm o pet ativo e previnem o declínio cognitivo. E os petiscos podem ser parte desse processo: escondê-los em locais acessíveis, associá-los a jogos de olfato ou usá-los como recompensa são maneiras simples e eficazes de estimular o corpo e a mente.


Cães e gatos idosos continuam sendo excelentes companheiros. Foto: Daniela Calcia / Bonde da Bardot


A visita ao médico-veterinário deve se tornar mais frequente: pelo menos a cada seis meses. Check-ups regulares ajudam a identificar precocemente qualquer alteração de saúde e permitem intervenções mais eficazes e menos invasivas. Exames laboratoriais, avaliações cardíacas e exames de imagem podem ser incluídos no acompanhamento, dependendo do histórico do pet.

Envelhecer é um processo natural – e, com os cuidados certos, pode ser uma fase tranquila, afetuosa e cheia de conexão. “Cães e gatos idosos continuam sendo excelentes companheiros, muitas vezes ainda mais dóceis, sensíveis e ligados aos seus tutores. Oferecer atenção especial nessa etapa é uma forma de retribuir todo o amor e lealdade recebidos ao longo da vida”, afirma a médica-veterinária.

O segredo está na adaptação: ajustar a alimentação, garantir conforto, oferecer estímulos adequados, manter o acompanhamento veterinário em dia e, claro, incluir os petiscos como uma ferramenta de prazer, motivação e carinho. Com isso, a terceira idade dos pets pode ser vivida com alegria e bem-estar – exatamente como eles merecem.

Fonte: Pet Nutrition


quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Pet Yoga com filhotes de cachorro disponíveis para adoção une bem-estar e carinho no Botafogo Praia Shopping

Aula de yoga com cães resgatados da ONG Pata Real celebra a conexão entre humanos e animais, com a possibilidade de adoção


Evento promove a adoção de pets. Foto: Divulgação

Como parte da programação do Mês do Bem-Estar, o Botafogo Praia Shopping convida os amantes de animais e do autocuidado para uma experiência única e emocionante: o Pet Yoga. No domingo, 24 de agosto, o shopping será palco de uma aula de yoga com filhotes de cachorro da ONG Pata Real, que não só promete um momento de relaxamento e diversão, mas também a chance de transformar vidas. O evento, com sessões nos horários de 8h30, 9h45 e 11h, é uma celebração da conexão entre humanos e animais, promovendo saúde e solidariedade em um só lugar. 

A atividade vai além do bem-estar físico. A interação com os filhotes, que estarão em busca de um novo lar, estimula a produção de endorfina e proporciona uma sensação de felicidade e acolhimento. Ao participar, o público pratica yoga em um ambiente leve e divertido, enquanto contribui para a socialização dos cães e tem a oportunidade de adotar um novo membro para a família. A entrada é feita mediante compra de ingresso pelo app Ingresse, com vagas limitadas para garantir o conforto e a segurança de todos. 

O Mês do Bem-Estar no Botafogo Praia Shopping foi pensado para ser completo, e isso inclui a nossa saúde emocional e nossa responsabilidade social. O Pet Yoga é a perfeita união de duas grandes paixões: o cuidado com o corpo e o amor pelos animais. É uma experiência que nutre a alma e oferece a chance de um final feliz para esses filhotes, que podem encontrar um lar em meio a um momento de relaxamento e conexão”, afirma Isabella Colonna, gerente de marketing do Botafogo Praia Shopping. 

O Mês do Bem-Estar continua 
A programação especial de agosto segue oferecendo momentos de autocuidado e saúde. A agenda inclui ainda uma experiência sensorial e olfativa com velas na terça-feira, 26, e os aulões coletivos de Yoga, Alongamento e Funcional no Terraço Botafogo às quintas-feiras. O grande encerramento do mês será no dia 31, com a Track Experience na Praia de Botafogo, que contará com corrida, Coffee Party exclusiva para os participantes e massagem de recovery no shopping. 

Serviço: Pet Yoga – Botafogo Praia Shopping  
Data: 24 de agosto (domingo)  
Horário: 8h30, 9h45 e 11h  
Local: Espaço Vista, 3º Piso – Botafogo Praia Shopping  
Endereço: Praia de Botafogo, 400 - Botafogo, Rio de Janeiro – RJ  
Como participar: Compra de ingresso pelo app Ingresse 

Próximas ações do Mês do Bem-Estar: 

  • Terças-feiras: Experiência sensorial e olfativa com velas (26/08). 
  • Quintas-feiras (8h): Aulões BodyTech no Terraço. 
  • Fim de semana: Track Experience (31/08).