quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Único filme brasileiro selecionado no maior festival da Índia, "Memória de Elefante" destaca o cerrado e o Santuário de Elefantes do Brasil

Longa mato-grossense inspira debates sobre território, afeto e regeneração ambiental após exibição no IFFI, em Goa



cinema do Centro-Oeste voltou a atravessar fronteiras, e desta vez como o único representante brasileiro na seleção da programação do International Film Festival of India (IFFI), o festival mais tradicional do país e uma das vitrines mais influentes da Ásia.

Memória de Elefante, dirigido pelo mato-grossense Severino Neto, foi exibido em Goa com sessão lotada e despertou o interesse do público indiano por temas pouco explorados na cinematografia brasileira contemporânea: o cerrado, os conflitos agrários e a relação entre humanidade e natureza.

Uma história inspirada no único santuário de elefantes da América Latina

Um dos fatores que mais chamaram a atenção da imprensa e do público é a origem do filme. Memória de Elefante é inspirado no Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado em Chapada dos Guimarães (MT).

O SEB é o único santuário de elefantes da América Latina, um espaço de acolhimento para animais resgatados do cativeiro (circos e zoológicos) onde o cerrado se regenera, as águas voltam a brotar e a fauna retorna. A metáfora dos elefantes, memória, permanência e resistência, ecoa diretamente nas trajetórias dos personagens.

Cerrado, afeto e disputa territorial vistos de fora

Na exibição em Goa, a plateia reagiu com curiosidade e surpresa ao retrato do Brasil profundo apresentado pelo longa.

Em vez do imaginário urbano comum às produções brasileiras que circulam no exterior, Memória de Elefante revela:

  • uma mulher de 60 anos lidando com um luto que nunca cicatrizou,
  • dois jovens do mato enfrentando desigualdades e afetos reprimidos,
  • e um cerrado que resiste diante da expansão da soja.

A paisagem, inspirada diretamente no santuário, atua como personagem, conectando regeneração ambiental e sobrevivência emocional.

A força do cinema mato-grossense no circuito internacional

Com passagem por laboratórios, WIPs e prêmios, o filme reafirma a consolidação de Severino Neto como uma das vozes ascendentes do cinema autoral brasileiro.

A exibição no IFFI marca uma nova etapa de circulação internacional, projetando o Centro-Oeste para além do eixo tradicional audiovisual.

A recepção ao filme também se deve à força de suas temáticas: regeneração ambiental, conflitos por terra, relações intergeracionais, persistência do afeto em ambientes de desigualdade, e a paisagem como lugar de memória. Assuntos que dialogam diretamente com debates contemporâneos sobre clima, território e deslocamento.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Kärcher lança Pet Clean, aparelho 5 em 1 que cuida do pet e mantém a casa livre de pelos

Novidade reúne aspirador, tosador, escova e pente desembaraçador em um único equipamento, pensado para reduzir sujeira e facilitar a rotina de tutores de cães e gatos



A Kärcher, empresa reconhecida globalmente por equipamentos de limpeza, apresentou um novo produto voltado ao segmento pet no Brasil. O Kärcher Pet Clean é um equipamento desenvolvido especialmente para casas com animais de estimação. O lançamento reúne cinco funções em um único aparelho: aspirar, tosar, escovar, desembaraçar e limpar superfícies. O lançamento marca a entrada da companhia em um nicho que vem registrando crescimento contínuo no país.

O aparelho inclui um sistema de coleta de pelos com filtro HEPA, acessório de tosa com quatro níveis de corte e escovas para diferentes tipos de pelagem. Outro diferencial do filtro HEPA é ser capaz de capturar pelos soltos, ácaros e partículas em suspensão, contribuindo para um ambiente mais limpo e higiênico, especialmente importante para famílias com alergias. Em suma, a proposta é permitir que o tutor realize, em casa, procedimentos de higiene e manutenção que normalmente exigem equipamentos específicos.

Entre os aspectos técnicos, o Pet Clean possui reservatório transparente que permite visualizar a coleta e possui sistema de esvaziamento rápido, sem contato direto com a sujeira. Projetado para proporcionar uma experiência mais confortável tanto para o tutor quanto para o pet, o produto conta com nível de ruído reduzido, ideal para evitar estresse durante a tosa e a escovação. O aparelho acompanha tosador com quatro pentes de corte (3 mm, 6 mm, 9 mm e 12 mm), além de escovas e bicos adaptados para diferentes tipos de pelagem.

Observamos um crescimento contínuo no número de lares com animais de estimação e, junto a isso, uma demanda por soluções que facilitem tanto o cuidado com os pets quanto a manutenção da casa,” afirma Eduardo Ataide, Gerente de Produtos da Kärcher Brasil. “Pet Clean nasce justamente dessa necessidade: é um equipamento que permite ao tutor realizar procedimentos de higiene de maneira prática, sem abrir mão da qualidade e da segurança para o animal. Para nós, trata-se de um movimento natural dentro da estratégia de ampliar nossa presença no ambiente doméstico, acompanhando novos hábitos de consumo.”

O preço sugerido no lançamento é de R$ 749,90, disponível no e-commerce oficial da marca, o Pet Clean chega ao mercado alinhado ao crescimento do segmento pet no Brasil, que movimenta bilhões por ano e está cada vez mais conectado à rotina doméstica. A proposta da Kärcher é oferecer uma solução prática para quem deseja manter o pet bem cuidado, sem abrir mão da limpeza da casa.

Para mais informações sobre a Kärcher acesse: https://www.karcher.com.br/br/


sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Pituco: o supercão brasileiro

Trajetória de um herói de quatro patas inspira livro de tom biográfico sobre amor, luto e o poder de transformar saudade em legado



Afeto, criatividade, amor, começo e recomeço. Foi com essa mistura de sentimentos que Pituco, um vira-lata cheio de energia e carisma, chegou à casa do publicitário e roteirista Tiago de Moraes das Chagas na Páscoa de 2020, quando o mundo ainda vivia em isolamento na pandemia. O que começou como uma adoção surpresa para alegrar o filho acabou se tornando algo maior: inspiração para criar um super-herói canino de histórias em quadrinhos e, depois, escrever o livro infantojuvenil Quatro Patas – A História de Pituco, em parceria com Ramon Barbosa Franco.

Nesta obra o leitor vai conhecer a trajetória de um cão que virou herói na vida real. Com tom biográfico, que mistura realidade e ficção, os capítulos curtos e afetuosos de Quatro Patas narram a relação com o filhote desde o primeiro dia, as descobertas, as travessuras e a conexão especial que uniu toda família. O livro também mostra como esse vínculo deu origem ao universo Radius, um projeto de quadrinhos idealizado por Tiago desde a adolescência, concretizado na fase adulta a partir da convivência com o cachorro – que originou o protagonista das premiadas HQs. 

Por meio de fotos e ilustrações coloridas, o livro intercala memórias e reflexões sobre lealdade, perda e propósito. Para além das boas lembranças, a morte de Pituco, vítima de um atropelamento em julho de 2024, marca uma virada na narrativa: o luto do escritor se transforma em combustível para continuar dando vida ao amigo canino na literatura.

Ele, sem dúvidas, não foi apenas um cão, mas alguém que sempre
sabia exatamente quem era e onde estava. E, na sua partida,
deixou uma lição de autenticidade e presença que permanece
comigo, como um amigo que nunca se foi completamente.
Essa marca que ele deixou em minha vida é algo que
ninguém pode apagar. Até mesmo o projeto Radius, que
carrega seu nome, é uma extensão dessa presença indiscutível.
Pituco foi, em muitos aspectos, um super-herói de verdade.
(Quatro Patas – A História de Pituco
, p. 80)

Lançado pela Mustache Comics, esta é uma história de empatia, coragem, amor e permanência, que celebra o poder das conexões entre as espécies. Ao narrar a trajetória do cãozinho, os autores mostram que os verdadeiros heróis não usam capas, mas deixam marcas profundas naqueles que os amam. O legado desse cachorro amigável ensina aos leitores de todo o Brasil que o carinho e companheirismo dos bichinhos seguem vivos para sempre, mesmo quando eles se vão.  

Ficha Técnica
Título
: Quatro Patas
Subtítulo
A História de Pituco
Autor: Tiago de Moraes das Chagas
Coautor: Ramon Barbosa Franco
Editora: Mustache Comics
ISBN: 978-65-01-30485-4
Formato: 155 x 223 mm – Colorido
Edição: 1ºed., 2025
Arte de Capa: Mustache Marketing
Gênero: Infantojuvenil
Número de páginas: 184
Preço: R$ 70,00
Onde encontrar:
 Site do projeto

Sobre o autor: Natural de Marília (SP), Tiago de Moraes das Chagas nasceu em 17 de setembro de 1981 e é formado em Administração pelo Univem. Diretor da Mustache Marketing e fundador da Mustache Comics, atua como roteirista, publicitário e criador da franquia de HQs Radius, série que mistura ficção científica e cultura brasileira. O projeto, que ganhou forma durante a pandemia, conquistou prêmios nacionais de excelência gráfica e o troféu de Super-Herói Brasileiro do Ano de 2024. Com uma trajetória que une empreendedorismo e criatividade, Tiago transforma suas vivências em histórias sobre coragem, humanidade e recomeços. É pai de Lucas Almeida de Moraes.

Redes sociais:
Site: www.radiushero.com.br 
YouTube: https://www.youtube.com/@radiushero 
LinkedIn: linkedin.com/in/tiagomustache 
Instagram: instagram.com/tiagomustache | instagram.com/radiushero 
TikTok: https://www.tiktok.com/@pitucohero 

Sobre o coautorRamon Barbosa Franco é jornalista e escritor, formado em Comunicação Social pela Universidade de Marília (Unimar). Com trajetória iniciada aos 16 anos como repórter, construiu uma carreira marcada por prêmios literários conquistados em cidades como Marília, São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro. Autor de obras como Contos do JapimA Próxima Colombina e Canavial, os vivos e os mortos, também atua como roteirista de HQs, assinando títulos como RadiusOnde Nasce a Luz e Os Canônicos. Além da literatura, desenvolve projetos de comunicação corporativa e escreve crônicas para jornais do interior paulista.

Instagram@ramonbarbosafranco


terça-feira, 25 de novembro de 2025

Com o pet na estrada: tudo o que você precisa saber sobre transporte e cuidados

Especialista orienta sobre transporte correto, documentação exigida e formas de reduzir o estresse dos animais em deslocamentos



Malas prontas e o olhar curioso do pet acompanhando cada movimento. Para muitos tutores, deixar o animal em casa já não é uma opção: os cães estão cada vez mais presentes nas viagens em família. Mas, por trás das fotos fofas e das aventuras nas redes sociais, existe um desafio real – garantir que o deslocamento aconteça com segurança e sem estresse para o animal. Com um pouco de planejamento, o trajeto pode ser tão agradável para o pet quanto o destino.

Antes de sair: avaliação e preparo

Nem todos os animais estão aptos a encarar longos deslocamentos. Filhotes muito jovens, fêmeas gestantes, idosos ou pets com problemas cardíacos ou respiratórios devem ser avaliados com atenção antes da viagem. Uma consulta prévia com o médico-veterinário é essencial para verificar a condição de saúde, atualizar as vacinas e definir o melhor plano de cuidados. O profissional também pode prescrever medicamentos contra enjoo, se necessário, e orientar sobre intervalos de descanso, hidratação e alimentação.

No carro: conforto, segurança e adaptação

Para muitos tutores, o carro é o meio mais prático – e também o primeiro contato do pet com viagens mais longas. O segredo está em transformar o trajeto em uma experiência segura e agradável, tanto para o animal quanto para quem dirige. Escolher o acessório certo faz toda a diferença: a caixa de transporte é o item mais indicado, pois oferece proteção e conforto, além de permitir que o pet viaje em um espaço ventilado e estável.

O acessório deve ser colocado no banco traseiro e preso ao cinto de segurança. Outra opção é o assento pet, que mantém o animal fixo e confortável durante o percurso. Já os cães de grande porte podem viajar com o uso de um cinto específico, preso ao peitoral e ao engate do carro – medida que evita acidentes em freadas bruscas.

O tutor deve garantir que o pet esteja devidamente posicionado, pois esses acessórios são imprescindíveis para protegê-los em emergências”, explica a médica-veterinária Marina Tiba, gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Vale lembrar que o transporte incorreto de animais é considerado infração média pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sujeita a multa e pontos na carteira de habilitação. Mais do que uma questão legal, a norma existe para garantir a segurança do tutor, do animal e de todos os ocupantes do veículo. Um pet solto pode se distrair com o movimento, tentar alcançar o motorista ou ser projetado em caso de frenagem brusca, aumentando o risco de acidentes.

Além da segurança, o conforto também é essencial.
Antes de pegar a estrada, vale acostumar o pet ao carro com pequenos trajetos, para que ele se adapte aos sons e movimentos do veículo. Montar um kit de viagem com água, potes dobráveis, lenços umedecidos, brinquedos e uma manta com o cheiro de casa ajuda a reduzir o estresse e garante praticidade durante o caminho”, orienta Marina.

Proteger o interior do carro também faz parte do planejamento: uma capa protetora nos bancos traseiros evita sujeira e danos ao estofado, enquanto uma grade divisória entre os bancos dianteiros e traseiros aumenta o conforto e impede que o animal tente ir para a frente.
É importante manter o ambiente com temperatura agradável e boa ventilação, além de fazer paradas a cada uma ou duas horas, para que o pet possa se hidratar, se exercitar e fazer suas necessidades.

Durante o trajeto, o tutor deve estar atento a sinais de estresse, como respiração ofegante, salivação excessiva e tremores. Nestes casos, é indicado parar o veículo, oferecer água e um breve descanso. Se os sintomas persistirem, o ideal é procurar orientação veterinária.

Viagens de avião: atenção redobrada

Quando a viagem for de avião, é fundamental verificar com antecedência as exigências da companhia aérea. Em geral, cães e gatos de pequeno porte – desde que o peso total, incluindo a caixa de transporte, respeite os limites definidos pela empresa (normalmente entre 7 e 10 kg) – podem embarcar na cabine de passageiros, acomodados sob o assento à frente do tutor. Animais de médio e grande porte devem ser transportados no compartimento de carga pressurizado, em caixas rígidas e bem ventiladas, que sigam os padrões da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Em relação a cães-guia ou animais de assistência, há diferenças importantes: Cães-guia e cães de serviço treinados para auxiliar pessoas com deficiência têm direito legal de viajar gratuitamente na cabine, ao lado do tutor, sem necessidade de caixa, desde que devidamente identificados e com comprovação de treinamento, conforme regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Já animais de suporte emocional e demais pets seguem as políticas específicas de cada companhia aérea, que podem variar quanto ao peso, número de animais por voo e exigência do uso de caixa de transporte.

O tutor também deve apresentar atestado de saúde atualizado, carteira de vacinação em dia e, em alguns casos, comprovante de tratamento antiparasitário recente. É recomendável oferecer a última refeição entre 2 e 4 horas antes do embarque, mantendo água disponível até o momento da viagem. Isso ajuda a evitar mal-estar, enjoo ou acidentes durante o trajeto. Acostumar o pet à caixa de transporte antes do embarque é uma das principais estratégias para reduzir o estresse. “Deixe o animal explorar o espaço com brinquedos e petiscos, para que associe o ambiente a algo positivo”, recomenda Marina.

Nas viagens internacionais, as exigências podem incluir microchip, certificado veterinário internacional (CVI) e vacinação antirrábica dentro do prazo exigido pelo país de destino. Por isso, é importante verificar todas as regras com antecedência.

Detalhes que garantem o bem-estar do pet

Além do transporte, é preciso cuidar de outros detalhes para que a experiência seja positiva do início ao fim. A identificação correta é essencial: uma coleira com plaquinha contendo o nome do animal e telefone do tutor é indispensável, e o microchip oferece uma camada extra de proteção, facilitando a localização em caso de perda.

Manter uma rotina semelhante de alimentação, passeio e descanso também ajuda o pet a se adaptar melhor ao novo ambiente. Preparar um espaço tranquilo, com objetos familiares, brinquedos e uma manta de casa, favorece a adaptação e reduz o estresse. Outra medida é o uso de feromônios sintéticos, disponíveis em spray, coleira e difusor. Essas substâncias reproduzem sinais químicos naturais que transmitem sensação de segurança e conforto aos animais. “Os feromônios sintéticos ajudam o pet a se sentir em um ambiente familiar, mesmo longe de casa. Eles podem ser aplicados na caixa de transporte e utilizados no local da hospedagem, contribuindo para uma experiência mais tranquila”, explica Marina.

Durante viagens, especialmente em regiões quentes, é importante garantir proteção contra pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores de doenças, além de evitar a exposição prolongada ao sol. O uso de antiparasitários e repelentes veterinários deve estar sempre em dia.

Com planejamento, cuidado e atenção às necessidades do animal, é possível garantir uma viagem segura, tranquila e cheia de boas lembranças – para todos os integrantes da família, humanos e de quatro patas.

Fonte: www.ceva.com.br


segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Meu cachorro é carinhoso e gosta de me beijar com lambidas, mas será que eu deveria deixar?

Veterinária do CEUB explica por que o "beijo do cão" pode parecer um gesto de amor, mas esconder riscos à saúde




O gesto que muitos tutores interpretam como uma prova de amor, o famoso lambeijo, pode não ser tão inofensivo quanto parece. Embora as lambidas sejam uma forma natural de comunicação e afeto entre cães, elas também podem representar riscos à saúde humana. A professora Fabiana Volkweis, do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica que o hábito deve ser evitado, mesmo em animais aparentemente saudáveis e com as vacinas em dia.
 
De acordo com a especialista, a lambedura é um comportamento instintivo e social, herdado dos ancestrais selvagens. Os cães lambem para expressar carinho, aliviar o estresse e reforçar laços dentro do grupo. “É uma forma de interação que remete ao convívio em matilha, onde o gesto representa respeito e vínculo”, afirma Fabiana. Apesar disso, a veterinária alerta que não é recomendável permitir que o cão lamba o rosto, a boca ou o nariz do tutor: “A boca do cão é porta de entrada para vírus, bactérias, fungos e protozoários”.
 
Isso ocorre porque os cães realizam sua higienização por meio da lambedura, inclusive em áreas íntimas, feridas e até em locais contaminados, como poças de água e superfícies sujas. Com isso, a cavidade oral do animal pode abrigar microrganismos potencialmente perigosos. Mesmo cães vacinados não estão livres de transmitir infecções. “As vacinas protegem contra doenças virais específicas, mas não impedem o contato com parasitas intestinais, bactérias e protozoários que podem ser transmitidos pela saliva”, completa a docente do CEUB.
 
Entre as infecções que podem ser transmitidas pelas lambidas estão bactérias, fungos, verminoses e protozoários. Um dos casos mais comuns é o da giardíase, causada por um protozoário que pode provocar diarreia intensa, dor abdominal e vômitos. “O cão pode, por exemplo, lamber o próprio ânus após defecar e, em seguida, lamber o tutor. Assim, ele acaba transmitindo parasitas e outros agentes patogênicos”, alerta Fabiana.
 
Cuidados com a saúde do pet e do tutor
Para reduzir os riscos, a professora reforça que a prevenção começa com a higiene e os cuidados diários. A escovação dental, idealmente diária, ajuda a reduzir o acúmulo de bactérias e a prevenir doenças periodontais. O acúmulo de tártaro, segundo Fabiana, merece atenção: “As placas bacterianas podem liberar bactérias na corrente sanguínea, afetando coração, rins e outros órgãos. Cães com mau hálito, gengivas inflamadas ou perda dentária devem ser avaliados por um veterinário especialista em odontologia”.
 
Outro ponto é garantir o acesso a água potável e limpa, evitando que o animal beba de poças ou recipientes contaminados. Avaliar o caso de vermifugação também é necessário para cada indivíduo. “Ela elimina parasitas presentes no organismo, mas não impede novas infecções. Por isso, o acompanhamento veterinário é indispensável”, explica Volkweis.
 
Como ensinar o cão a demonstrar carinho
Para quem tem um pet carinhoso e insistente, a veterinária recomenda redirecionar o comportamento de forma positiva. A veterinária recomenda ao tutor ignorar as lambidas e oferecer outras formas de interação, como afagos, brincadeiras e comandos de reforço. “Com o tempo, o cão aprende que o afeto do tutor não depende da lambedura e passa a expressar amor de outras maneiras, tão carinhosas quanto, e muito mais seguras”, garante a docente do CEUB.
 
Fonte: CEUB

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Lançamento do Observatório de Políticas para Alimentação Sustentável acontece durante a COP 30

Iniciativa reúne The Pollination Project Foundation, ProVeg Brasil e Sociedade Vegetariana Brasileira para monitorar políticas públicas sobre alimentação sustentável no Brasil 




O Observatório de Políticas para Alimentação Sustentável será lançado no dia 15 de novembro, das 9h30 às 10h30, no Action on Food Hub, localizado na Zona Azul da COP 30.


A iniciativa é resultado de uma parceria entre The Pollination Project Foundation (TPPF), ProVeg Brasil e a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). O projeto tem como objetivo monitorar, de forma acessível, políticas públicas e ações nos níveis municipal, estadual e federal relacionadas à redução do incentivo à produção e ao consumo de produtos de origem animal.


O Observatório se orienta por princípios que incluem o incentivo a dietas ricas em vegetais, a promoção da alimentação saudável conforme o Guia Alimentar para a População Brasileira, o apoio à agricultura familiar e à agroecologia, além da valorização da biodiversidade e do desmatamento zero.


Na etapa inicial, o levantamento concentrou-se em proposições da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, incluindo também iniciativas estaduais e municipais que serão aprofundadas nas próximas fases. As proposições analisadas foram apresentadas a partir de 2001 e estão organizadas em nove eixos temáticos:


Políticas Alimentares

Direito Vegano e Alimentação Inclusiva

Meio Ambiente

Alimentação Escolar

Rotulagem e Informação ao Consumidor

Sistemas Alimentares

Benefícios e Incentivos Fiscais

Movimento Cultural e Gastronômico

Suplementação Vitamínica


Foram compiladas mais de 180 proposições, das quais 22 Projetos de Lei serão monitorados e atualizados conforme seu andamento legislativo. Todas as informações estarão disponíveis no site alimentacaosustentavel.org.br, com lançamento oficial durante a COP 30.


O Observatório busca ampliar a transparência nas políticas públicas relacionadas ao sistema alimentar, democratizar o acesso a informações sobre leis e ações em andamento e fortalecer a participação social por meio da disponibilização de dados e evidências acessíveis.


Sobre as organizações parceiras

 

ProVeg Brasil

Organização sem fins lucrativos que promove a alimentação sustentável e incentiva dietas ricas em vegetais como forma de ação climática e de promoção da saúde pública. Atua com escolas, produtores rurais, governos e comunidades na transição para sistemas alimentares mais equilibrados.

 

Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB)

Fundada em 2003, é uma organização sem fins lucrativos que atua junto aos setores público e privado para promover a segurança alimentar e reduzir o impacto ambiental, com foco em práticas alimentares baseadas em vegetais.


The Pollination Project Foundation (TPPF)

Fundação que apoia iniciativas de base em mais de 120 países por meio de pequenos grants voltados a indivíduos e comunidades. Desde sua criação, já apoiou mais de 6 mil agentes de mudança, fortalecendo ações voltadas à transformação de sistemas alimentares e sociais.


Serviço

Evento: Lançamento do Observatório de Políticas para Alimentação Sustentável

Data: 15 de novembro de 2025

Horário: 9h30 às 10h30

Local: Action on Food Hub – Zona Azul da COP 30

Site: alimentacaosustentavel.org.br


sexta-feira, 7 de novembro de 2025

SES-RJ emite mais de 200 carteirinhas de cães de suporte emocional

Anúncio foi feito durante programação no estande da Saúde RJ no FisWeek 2025




A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) anunciou, nesta quinta-feira (6/11), durante a participação no FisWeek, a marca de mais de 200 carteirinhas de cães de suporte emocional emitidas desde fevereiro de 2022. As informações  foram passadas durante a roda de bate-papo “O papo agora é”, realizada dentro do estande da SES-RJ no evento.


A certificação, que garante aos cães o direito de acompanhar seus tutores em espaços públicos e privados, é fruto de uma política pioneira no país. O processo é coordenado pela Subsecretaria de Bem-Estar Animal, vinculada à SES-RJ, e exige documentação médica válida, carteira de vacinação atualizada e certificado de adestramento do animal.

Idealizadora da lei estadual que regulamenta o uso dos cães de suporte emocional no Rio de Janeiro, Danielle Cristo, destacou a importância da iniciativa. A tutora do golden retriever Rudá, símbolo do projeto dentro da secretaria, contou sobre o apoio dado pelo animal.

O cão de suporte emocional é um apoio no tratamento de pessoas com depressão, ansiedade e outros transtornos. Ele não substitui o tratamento, mas auxilia a reduzir sintomas e a melhorar a convivência social. O Rudá trouxe visibilidade para essa causa dentro da Secretaria de Saúde, e isso tem ajudado muita gente a conhecer seus direitos”, explicou Danielle.

Processo simples e seguro

De acordo com ela, o processo para obtenção da carteirinha é simples e gratuito. Os tutores devem enviar a documentação por e-mail para a secretaria, que analisa os dados e, em até 40 dias, emite o crachá que identifica o animal como cão de suporte emocional.

A gente já ultrapassou a marca de 200 carteirinhas emitidas e continuamos recebendo novos pedidos todas as semanas. É um trabalho sério, que exige laudo médico atualizado a cada seis meses e comprovação de adestramento. O cão precisa estar preparado para esse tipo de convivência”, completou.

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, ressaltou que a iniciativa reforça a visão ampliada de saúde defendida pela SES-RJ, que vai além da ausência de doenças.

Quando falamos de saúde, falamos também de bem-estar emocional. Os cães de suporte emocional representam esse olhar integral sobre o cuidado com as pessoas. É uma política que une saúde mental, acolhimento e respeito”, afirmou a secretária.

A SES-RJ mantém um canal de atendimento exclusivo para o tema, onde é possível tirar dúvidas e solicitar a emissão das carteirinhas: suporte.emocional@saude.rj.gov.br.


Mudança de cultura 

A secretaria também orienta que apenas cães devidamente treinados e com documentação em dia podem receber a certificação, incluindo os sem raça definida (SRDs), que são igualmente aceitos no programa.

Para Danielle, a expansão do projeto reflete uma mudança cultural importante. “Tem muito cachorro adotado que se torna um excelente cão de suporte emocional. A gente recebe muitas histórias lindas. O que importa é o vínculo e o preparo do animal. Essa é uma lei que nasceu de uma vivência pessoal, mas que hoje transforma a vida de muitas pessoas”, concluiu.

Crédito das fotos: Mauricio Bazilio/SESRJ

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

“Mais que um Pet”: pesquisadora lança podcast que revela como os vínculos com animais transformam vidas

Pesquisadora e psicoterapeuta Renata Roma combina ciência e experiência emocional em episódios quinzenais que ajudam os tutores a lidar com luto, ansiedade e fortalecer a conexão com seus pets





A psicoterapeuta e pesquisadora da Universidade de Saskatchewan no Canadá, Renata Roma, lança o podcast “Mais que um Pet” – Ciência do Vínculo que Transforma Vidas, com episódios quinzenais no Spotify. O programa propõe uma abordagem inovadora sobre a relação entre pessoas e animais de estimação, combinando evidências científicas e experiências reais para mostrar como os vínculos com pets impactam o bem-estar humano.


Psicóloga por cerca de 15 anos no Brasil, Renata atendeu pessoas em diferentes contextos e, com isso, percebeu que muitas vezes o sofrimento emocional ligado à perda de um pet ou à ansiedade não era compreendido de forma adequada.


“Foi então que decidi aprofundar meus estudos, fazendo doutorado e pós-doutorado no Canadá, para entender cientificamente como os vínculos com animais transformam o bem-estar humano. Hoje continuo essa jornada oferecendo suporte a pessoas no Brasil e no Canadá, especialmente aquelas que estão lidando com luto ou perdas emocionais, mas também vivencio isso na prática como tutora. Tenho um pequeno cão chamado Bart e já tive dois companheiros muito amados que já partiram. Cada experiência me ajuda a aproximar o conhecimento científico da experiência emocional real. É aí que a conexão realmente acontece”, comenta a especialista.


O podcast será lançado oficialmente em novembro, com o primeiro episódio indo ao ar na primeira terça-feira do mês, dia 04/11. Os episódios serão publicados quinzenalmente, combinando pesquisa científica, experiências reais e dicas práticas para tutores e amantes de animais.


O grande diferencial do “Mais que um Pet” é a união entre rigor científico e experiência emocional, permitindo que o público compreenda o impacto dos vínculos com animais no cotidiano, na saúde mental e no bem-estar geral.


Para acompanhar os episódios, acesse Spotify ou siga Renata Roma nas redes sociais.


Hora do Petisco: Pequenos gestos que criam grandes conexões com o pet

Snacks podem ajudar a criar momentos de carinho, diversão e conexão entre tutores e seus animais

 


A convivência entre tutores e pets é feita de afeto e cuidado diário. Nesse cenário, cada gesto reforça a relação, inclusive momentos simples como interação e carinho com a entrega de um petisco.

Mais do que uma recompensa, os snacks, quando escolhidos de forma adequada à idade, ao porte e às necessidades do animal, contribuem para o estímulo mental e físico durante os treinamentos, tornando a rotina mais dinâmica.

Segundo a médica-veterinária e gerente de produtos da Pet Nutrition, Bruna Isabel Tanabe, a prática também favorece o bem-estar. “Cada interação com entrega de petisco pode ser transformada em um momento de atenção exclusiva, no qual o animal percebe cuidado, segurança e afeto. Esse tipo de interação ajuda a reduzir o estresse, aumenta a confiança e reforça comportamentos positivos, tornando o vínculo mais forte e saudável”, afirma.

Com esse olhar, a hora do petisco pode deixar de ser um hábito eventual e se tornar um ritual de conexão. Para orientar os tutores, a especialista reuniu recomendações que ajudam a transformar essa rotina em uma experiência positiva e enriquecedora para o animal.

Escolha com critério –Prefira snacks com ingredientes naturais e adequados à idade e ao porte do pet. Além de saborosos, eles contribuem para momentos de carinho e recompensa.

Associe ao afeto – Use o petisco como oportunidade de interação. Conversar, acariciar e brincar reforça o vínculo e transforma o gesto em cuidado.

Transforme em jogo – Esconder o snack, propor desafios ou usar brinquedos interativos estimula o raciocínio e torna a experiência mais divertida.

Crie uma rotina – Oferecer petiscos em horários definidos dá ao animal segurança e previsibilidade, reduzindo ansiedade e comportamentos indesejados.

Observe e adapte – Cada pet reage de forma diferente. Ajuste a maneira de oferecer o snack de acordo com suas preferências, garantindo sempre uma experiência positiva.

Quando a hora do petisco é transformada em um ritual de carinho, o tutor não está apenas oferecendo um snack, mas também atenção, amor e cuidado. Esses pequenos momentos podem se tornar lembranças marcantes na vida do animal, fortalecendo o vínculo entre tutor e pet e tornando a rotina mais feliz e equilibrada”, conta Bruna.

Com isso, o petisco deixa de ser apenas uma recompensa: torna-se um verdadeiro gesto de conexão emocional — uma pausa no dia para celebrar o afeto compartilhado.

Sobre a Pet Nutrition: https://www.petnutrition.com.br/


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O coração dos pets pede cuidado

Doenças cardíacas podem ser silenciosas, mas hábitos saudáveis e suporte nutricional ajudam a proteger o bem-estar



O coração bate cerca de 100 mil vezes por dia em um humano. Nos cães e gatos, esse número pode ser ainda maior, dependendo do porte e da idade. Esse ritmo constante auxilia na manutenção da vida e no funcionamento de todo o organismo. Mas, quando a função cardíaca está comprometida, o impacto não se limita ao órgão. Pode comprometer até a vida do animal.

Nos pets, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morbidade e podem comprometer diretamente a qualidade e a expectativa de vida. Embora sejam mais comuns em animais idosos, problemas cardíacos também podem atingir adultos jovens e, em muitos casos, evoluem silenciosamente até apresentarem sinais evidentes.

Entre os sintomas que podem indicar alterações estão cansaço fácil, tosse seca persistente, especialmente a noite ou quando o animal está deitado, intolerância ao exercício, dificuldade respiratória, desmaios e até mudanças de comportamento, como apatia e menor disposição para brincar. “Muitas doenças cardíacas se desenvolvem de forma silenciosa, e quando o tutor percebe sinais claros, o quadro já pode estar avançado. Por isso, consultas de rotina são fundamentais para o diagnóstico precoce", explica Janaína Peres, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

O diagnóstico precoce é um dos pilares para garantir mais qualidade de vida, mas a prevenção vai além das consultas periódicas. Manter o peso adequado, oferecer uma alimentação equilibrada e estimular atividades físicas compatíveis com a idade e a condição de saúde do animal são medidas essenciais para reduzir a sobrecarga do coração e preservar sua função ao longo do tempo.

A suplementação também desempenha um papel essencial nesse cenário. Entre os nutrientes estudados com maior evidência científica está o ômega-3, grupo de ácidos graxos essenciais que exerce papel anti-inflamatório e protetor do sistema cardiovascular. Em um estudo com cães portadores da doença de válvula mitral, por exemplo, a suplementação de ômega-3 reduziu significativamente a chance de arritmias e ajudou a manter os animais em estágios menos avançados da doença (Nasciutti et al., PLOS One, v.16, n.7, 2021).

Os benefícios do ômega-3 vão além do coração. Seus principais componentes, o EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico), participam de processos fundamentais para o equilíbrio do organismo. O EPA está relacionado à redução da produção de substâncias inflamatórias, contribuindo para menor rigidez dos vasos sanguíneos e melhor controle da pressão arterial. Já o DHA atua diretamente na flexibilidade das membranas celulares, favorecendo a função cerebral e ocular, além de poder auxiliar na condução elétrica do coração

Estudos também indicam que o ômega-3 pode reduzir a liberação de citocinas pró-inflamatórias, como IL-1, associada à progressão de doenças cardíacas (Freeman et al., J Vet Intern Med, v.12, n.6, 1998). Outro ponto relevante é o papel na prevenção da caquexia cardíaca — condição caracterizada pela perda de massa muscular em pacientes com insuficiência cardíaca, que compromete não apenas o prognóstico, mas também a qualidade de vida (Freeman & Rush, J Vet Intern Med, v.21, n.1, 2007). Esses mecanismos ajudam a explicar os resultados observados na prática clínica: animais suplementados apresentam melhor tolerância ao exercício, mais disposição e até melhora do apetite em casos de insuficiência cardíaca.

Outro ponto importante é o uso preventivo. Em animais saudáveis, a suplementação pode ser uma estratégia para preservar a função cardiovascular antes que alterações clínicas sejam detectadas, apoiando também o sistema imunológico e a saúde cognitiva em fases mais avançadas da vida.

O avanço da nutrição veterinária tem possibilitado o desenvolvimento de soluções específicas para apoiar a saúde do coração dos pets, oferecendo aos tutores ferramentas adicionais para o cuidado preventivo. Esse movimento reflete uma mudança de paradigma: se antes a atenção se concentrava em tratar doenças já instaladas, hoje há uma valorização crescente de práticas que ajudam a evitar desequilíbrios e a prolongar a vida com qualidade.

Pensar em saúde cardiovascular é pensar em prevenção. Cuidar do coração desde cedo significa investir na possibilidade de aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos pets.O papel do tutor é estar atento aos sinais, manter a rotina de acompanhamento e conversar com o médico-veterinário sobre as melhores estratégias de cuidado”, conclui Janaína.

Sobre a Avert Saúde Animal

A Avert Saúde Animal é uma divisão da inovadora farmacêutica Biolab e atua no mercado veterinário desde 2013 com o compromisso de colaborar com o acesso às melhores práticas farmacêuticas, para o desenvolvimento contínuo da medicina veterinária brasileira. Possui em sua linha: medicamentos, nutracêuticos e dermocosméticos para cães e gatos e o investimento em tecnologias de produção e busca pela inovação para a saúde e bem-estar animal é constante. Acesse: www.avertsaudeanimal.com.br e www.vidamaisromrom.com.br

Referências

Freeman LM, Rush JE, Kehayias JJ, et al. Nutritional alterations and the effect of fish oil supplementation in dogs with heart failure. J Vet Intern Med. 1998;12(6):440–448.

Freeman LM, Rush JE. Nutrition and cardiac cachexia in dogs and cats. J Vet Intern Med. 2007;21(1):3–7.

Nasciutti PR, Moraes AT, Santos TK, et al. Protective effects of omega-3 fatty acids in dogs with myxomatous mitral valve disease stages B2 and C. PLOS One. 2021;16(7):e0254887.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Botafogo Praia Shopping inicia campanha de arrecadação para pets em parceria com a Cãorrijo

Iniciativa convida o público a fazer a diferença na vida de cães abandonados


Doe ração e medicamentos ou adote um pet. Foto: Divulgação


O cuidado com os animais é uma causa que mobiliza cada vez mais pessoas — e o Botafogo Praia Shopping abraça essa missão com uma nova iniciativa solidária. Uma caixa fixa para arrecadação de itens para pets está disponível no Espaço  Sustentabilidade, no 1º piso do shopping. A ação é realizada em parceria com a Cãorrijo, iniciativa que atua no resgate, acolhimento e adoção responsável de animais em situação de vulnerabilidade.

A campanha convida os clientes a doarem itens como camas, brinquedos, roupas, ração e potes para alimentação e hidratação, que serão destinados a pets que aguardam por uma nova chance na instituição. É também uma oportunidade para conhecer o trabalho da Cãorrijo, e, quem sabe, se apaixonar por um dos cãezinhos que estão disponíveis para adoção na sede do projeto, em Jacarepaguá.

Pet friendly

Ao longo do ano, o Botafogo Praia Shopping sedia feiras de adoção pet em parceria com a Cãorrijo a fim de auxiliar a adoção responsável. Além disso, o shopping é preparado para receber tutores e seus companheiros de quatro patas com conforto e segurança. Os animais são bem-vindos em todas as áreas comuns do shopping, com exceção das praças de alimentação, conforme as normas sanitárias.

O empreendimento conta ainda com sinalização especial para bebedouros e operações parceiras que também valorizam o cuidado com os pets. Lojas como Vivo, Loftstyle e Casa Bauducco disponibilizam potes com água fresca na entrada ou no interior da loja para manter os cãezinhos hidratados.

“Acreditamos que o shopping pode ser um agente de transformação social, e essa campanha reforça nosso compromisso com o bem-estar animal. Temos muito orgulho de sermos um espaço pet friendly, onde os animais são tratados com carinho e respeito”, afirma Isabella Colonna, gerente de marketing do Botafogo Praia Shopping.

A ação solidária acumula pontos no programa de benefícios aMais, uma forma simbólica de reforçar que pequenas atitudes podem gerar grandes impactos.

Botafogo Praia Shopping - Imagine um local com um variado mix de compras, alimentação e serviços. Junte uma vista deslumbrante para o mais belo cartão-postal da cidade e adicione charme e conveniência. Este é o Botafogo Praia Shopping, que há mais de 20 anos encanta os cariocas e turistas que chegam a Botafogo, um dos mais tradicionais bairros da cidade. Inaugurado em 23 de novembro de 1999, o Botafogo Praia Shopping faz parte da rotina de quem mora e/ou trabalha em Botafogo e bairros adjacentes na zona sul carioca. Sua localização é privilegiada. Além de estar a cinco minutos da Estação de Metrô Botafogo e a apenas 15 minutos do Aeroporto Santos Dumont, o shopping fica localizado em frente ao Pão de Açúcar, um dos principais pontos turísticos da cidade e conta com um mix completo que atende a um público qualificado, composto por executivos e profissionais de empresas em seu entorno, além de famílias e moradores da região.  #BotafogoPraiaShopping

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Estresse Felino: Como proteger o bem-estar dos gatos

Situações comuns do dia a dia podem ser suficientes para gerar tensão como mudanças de casa, reformas, novos móveis ou mesmo a chegada de visitas


Alterações repentinas de comportamento podem sinalizar estresse. Foto: Divulgação


Os gatos são animais extremamente sensíveis e territoriais, capazes de perceber até mesmo pequenas mudanças em seu ambiente. Alterações repentinas de comportamento, como se esconder, miar em excesso ou demonstrar agressividade, podem ser sinais de que o felino está passando por estresse – um problema que vai muito além de simples reações comportamentais.

O estresse prolongado pode comprometer a saúde física, enfraquecer o sistema imunológico e até desencadear doenças urinárias, problemas de pele e alterações no apetite”, alerta a médica-veterinária Marina Tiba, gerente de Produtos da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Causas do estresse em gatos

Situações comuns do dia a dia podem ser suficientes para gerar tensão. Mudanças de casa, reformas, novos móveis ou mesmo a chegada de visitas ou novos moradores alteram o território que o gato reconhece como seguro, provocando desconforto.

A convivência com múltiplos gatos também merece atenção: disputas por caixas de areia, brinquedos, água, comida ou locais de descanso são gatilhos frequentes para conflitos. “Nesses casos, oferecer múltiplos recursos para cada gato é fundamental para reduzir disputas e criar um ambiente mais harmonioso”, explica Marina.

Além disso, fatores externos como barulhos intensos, fogos de artifício, visitas frequentes ou a ausência prolongada do tutor podem afetar diretamente o equilíbrio emocional dos felinos.

Sinais de alerta

Identificar os sinais de estresse é o primeiro passo para proteger a saúde emocional dos gatos. Entre os mais comuns estão agressividade, vocalização excessiva, perda de apetite, tendência a se esconder e lambedura compulsiva, que pode levar à queda de pelos. “Esses comportamentos indicam que o animal está tentando lidar com uma situação que não consegue controlar, reforçando a importância de ajustes no ambiente, no manejo diário e da busca por orientação de um médico-veterinário especializado”, destaca Marina.

Estratégias para reduzir o estresse

Existem diversas formas de promover o bem-estar felino em casa. O enriquecimento ambiental é uma das principais: arranhadores, brinquedos interativos, prateleiras e esconderijos ajudam o gato a explorar o espaço de forma segura e estimulante. Além disso, o tempo de brincadeira com o tutor fortalece o vínculo, proporciona diversão e segurança emocional, reduzindo consideravelmente o estresse.

Outro recurso eficaz é o uso de feromônios sintéticos. “Os feromônios são sinais químicos naturalmente produzidos pelos felinos, que transmitem mensagens de segurança, bem-estar e território. As versões sintéticas, que imitam esses sinais, ajudam na adaptação a situações desafiadoras, trazendo mais serenidade e equilíbrio”, explica a veterinária.

Mais confiança, menos estresse

Ao reconhecer os sinais de estresse e adotar estratégias de prevenção, é possível transformar a rotina dos gatos, tornando-os mais confiantes, relaxados e felizes.

Fonte: www.ceva.com.br


sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Como cuidar da pele e da pelagem do seu pet

Pequenos cuidados diários, aliados a nutrientes e suplementos estratégicos, auxiliam na manutenção da saúde da pele e redução da queda de pelos


O cuidado com a pele e a pelagem vai muito além da beleza. Foto: Divulgação

Quem convive com cães e gatos sabe: nada é mais preocupante do que ver o pet se coçando sem parar, perdendo tufos de pelo ou apresentando vermelhidão na pele. Esses sinais podem parecer simples, mas muitas vezes escondem alergias, dermatites e até carências nutricionais. O cuidado com a pele e a pelagem vai muito além da beleza — é uma questão de saúde e bem-estar.

O primeiro passo é sempre manter uma rotina de higiene adequada. O banho deve ser feito com produtos próprios para pets, que respeitam o pH da pele dos animais e não causam ressecamento. Shampoos que tenham na composição a aveia coloidal, conhecida por suas propriedades calmantes, hidratantes e protetoras, podem ser usados por cães e gatos que possuam disbiose cutânea. “A aveia tem ação antioxidante, reduz irritações e ajuda a manter a barreira cutânea íntegra, sendo especialmente indicada para animais com tendência a alergias e coceiras, e com infecções de pele recorrentes devido à disbiose cutânea. Produtos que utilizam esse tipo de ativo, proporcionam limpeza suave sem remover os lipídios naturais da pele, garantindo hidratação e conforto após o banho, além de auxiliar na recomposição do microbioma cutâneo”, conta Lucas Piza, médico- veterinário coordenador de produtos da Avert Saúde Animal.

Além da higiene, a hidratação é essencial. Existem loções e sprays formulados especialmente para pets, contendo ativos que nutrem e fortalecem a pele, além de reduzir a perda de água, deixando-a mais resistente e saudável.

Mas não é só por fora que se cuida da pele dos pets: a alimentação e a suplementação também têm papel fundamental. “Fórmulas ricas em cistina que ajudam na produção de queratina e ceramidas (que são proteínas estruturais fundamentais para o crescimento saudável dos pelos), além do extrato de levedura e vitaminas B5 e B1 que auxiliam na integridade da barreira cutânea e na regeneração cutânea, são especialmente úteis na prevenção da queda de pelos e em fases de troca sazonal, promovendo uma pelagem mais densa, brilhante e resistente”, detalha o profissional.

Os probióticos também desempenham um papel estratégico no cuidado com a pele, ajudando a equilibrar a microbiota intestinal e fortalecendo a barreira imunológica cutânea. Suplementos com extrato de Euglena gracilis que atua como um prébiotico também contribuem, além dos probióticos, para o suporte imunológico da pele de cães e gatos, promovendo saúde de dentro para fora e auxiliando nas defesas naturais da pele e na manutenção da integridade cutânea.

Na prática, o tutor pode potencializar os cuidados com a pele e pelagem do pet com pequenas mudanças no dia a dia: escolher shampoos adequados, dar banhos na frequência indicada pelo médico-veterinário, escovar a pelagem regularmente, oferecer uma alimentação de qualidade e, quando necessário, incluir suplementos que reforcem a saúde cutânea.

Cuidar da pele e da pelagem não é apenas uma questão estética, um pet sem coceiras, pele saudável e pelagem brilhante é também um animal mais confortável, ativo e feliz. E hoje, com produtos e ativos específicos desenvolvidos para eles, é possível oferecer um cuidado muito mais eficaz e seguro. Afinal, quando o assunto é saúde da pele, suavidade e ciência precisam andar de mãos dadas.

Fonte: www.avertsaudeanimal.com.br e www.vidamaisromrom.com.br

 

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Guardiões do Pantanal: das cinzas ao renascimento da biodiversidade silvestre

Campanha do Instituto Ampara Animal busca recursos para devolver animais vítimas de queimadas e pressões humanas no Pantanal Norte


 A recuperação do bioma pode levar décadas. Foto: Ampara Animal


O Instituto Ampara Animal lançou a campanha “Guardiões do Pantanal – das cinzas ao renascimento da biodiversidade silvestre”, uma iniciativa de arrecadação que tem como objetivo reunir R$ 100 mil. O valor será destinado integralmente à Base de Atendimento Ampara Pantanal (BAAP), instalada na Transpantaneira (MT), única estrutura da região voltada ao resgate, reabilitação e soltura de animais silvestres afetados pelos incêndios e outras interferências humanas, como o atropelamento de fauna. A quantia arrecadada será dobrada pela organização parceira Gift Aid.

As queimadas no Pantanal vêm causando impactos diretos sobre a fauna local. Estudos apontam que até 45% da população de onças-pintadas foi afetada pelos incêndios de 2020, com perdas em áreas de vida e reservas naturais. Além das onças, espécies como araras-azuis, tamanduás, cobras, sapos e pequenos roedores sofrem com a destruição de habitat, escassez de alimento e riscos de queimaduras. A recuperação do bioma pode levar décadas, devido à degradação da vegetação e de áreas de nascentes.

A BAAP nasceu em 2020, após os incêndios mais severos da história do Pantanal em quase 50 anos, quando a equipe do Instituto realizou mais de 450 atendimentos de animais feridos. Inaugurada em 2023, a base mantém atividades de recebimento, tratamento, abrigo e treinamento para soltura da fauna silvestre, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso (SEMA-MT). Atualmente, o principal objetivo da campanha é viabilizar o retorno de Tupã, uma onça-parda resgatada ainda filhote em 2023. O animal está em processo de treinamento para reintegração à natureza e necessita de equipamento de monotoramento, como colar e antena, orçados em aproximadamente R$ 200 mil, para ser solto com segurança.

Outros animais, como os tamanduás-bandeira Mavi, Bandeirinha e Kaluanã, também permanecem em treinamento na BAAP, onde passam meses em acompanhamento antes de serem devolvidos ao habitat natural. A campanha prevê ainda a construção de novos recintos para ampliar a capacidade de atendimento.

A iniciativa marca os 15 anos do Instituto Ampara Animal, período em que a organização desenvolveu ações de proteção e conservação que impactaram milhões de animais.

As doações podem ser realizadas no site oficial: institutoamparanimal.org.br/guardioes-do-pantanal. Além da contribuição financeira, o público é convidado a compartilhar os conteúdos da campanha nas redes sociais, gravar vídeos de apoio e enviar o link de doação a familiares e amigos.


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Senado terá audiência pública sobre riscos e impactos da exportação de animais vivos

Comissão de Meio Ambiente do Senado recebe diretores de ONGs e especialistas para discussão sobre o tema nesta terça-feira, dia 19 de agosto, a partir das 9h



A exportação de animais vivos pela via marítima, seus riscos e impactos, será o tema de uma importante audiência pública no Senado, prevista para ocorrer na Comissão do Meio Ambiente nesta terça-feira, dia 19 de agosto, às 9h.

A iniciativa, requerida pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), parte da necessidade de informar o Parlamento e a sociedade sobre as consequências desta atividade para o bem-estar animal, o meio ambiente, a segurança e a economia.

Tema - Audiência pública no Senado Federal: "Impactos e riscos da exportação de bovinos vivos no Brasil"

Onde - Comissão de Meio Ambiente do Senado

Quando - Dia 19/08 (próxima terça), às 9h

Como assistir - Através deste link:

www12.senado.leg.br/ecidadania

Convidados para o debate:

Vania Plaza Nunes, diretora técnica do Fórum Animal e médica-veterinária

George Sturaro, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da Mercy For Animals no Brasil;

Leticia Filpi, coordenadora do Grupo de Advocacia Animalista Voluntária e diretora jurídica da Agência de Notícias de Direitos Animais;

Maira Luiza Spanholi, professora da Universidade do Estado do Mato Grosso(UFMT).

A audiência pública vai discutir vários temas:

» O sofrimento animal no transporte marítimo, que envolve longos períodos de confinamento, além de condições precárias e adversas;

» Riscos ambientais e de segurança, considerando as embarcações que transportam animais vivos;

» Poluição do ar e das águas, bem como a ligação indireta com o desmatamento e outros impactos socioambientais;

» Fundamentos jurídicos para a proibição da exportação de animais vivos por via marítima;

» As repercussões econômicas dessa atividade.

A exportação de animais vivos é alvo de crescente debate público no Brasil e no mundo. Mais de 2.300 bovinos morreram nos últimos cinco anos durante o transporte em navios para serem exportados a partir de portos brasileiros, segundo dados noticiados por veículos de imprensa em julho.

Em apenas em uma viagem realizada pelo navio Nada, em março de 2024, 108 animais não resistiram — o maior número de mortes em uma única travessia marítima no período (de 2020 até 2025).

Sobre a entidade

O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (Fórum Animal) é uma organização sem fins lucrativos, fundada há 25 anos, formada por uma equipe multidisciplinar que inclui médicos-veterinários, advogados, biólogos, profissionais de comunicação e marketing, geógrafos e pesquisadores de diversas áreas. 

Nossa missão é sensibilizar e transformar a sociedade, buscando erradicar o sofrimento, a crueldade e as piores práticas contra os animais. Nossa equipe dá suporte ao desenvolvimento de várias ações de proteção e defesa animal. 

Estamos comprometidos com a promoção de um mundo onde os direitos e o bem-estar dos animais sejam respeitados, intervindo ativamente, advogando por políticas públicas, promovendo educação e conscientização para transformar a relação entre humanos, animais e ambiente.


Gatos conquistam os lares do País

Arquiteta dá dicas de como criar um espaço acolhedor e protegido para os felinos, os novos protagonistas das famílias brasileiras


Tutor deve adaptar a casa às necessidades e ao comportamento dos gatos. Foto: Pexels

Já existiu um mundo onde seres humanos preferiam ter cães em casa ao invés de gatos. É possível ser fã de um ou de outro, ou até mesmo dos dois, mas quem será que está mais presente nas casas dos brasileiros: felinos ou caninos?

De acordo com o IBGE, em 2019, o país contava com 54 milhões de cães e 24 milhões de gatos. Pesquisas da FGV, em parceria com a Comac, indicam que esse número deve crescer 26% até 2030, o que significaria 70,9 milhões de cães e 41,6 milhões de gatos. Mas o cenário atual já surpreende: a Abinpet estimou que, em 2023, o Brasil tinha cerca de 68 milhões de cães e 34 milhões de gatos

Segundo a arquiteta Rose Chaves, especialista em design de interiores, quem opta por ter gatos precisa adaptar a casa às necessidades e ao comportamento dos animais para que eles se sintam verdadeiramente acolhidos. “Esses bichos são escaladores natos e adoram explorar alturas. Uma boa dica é instalar prateleiras ou pequenas escadas nas paredes, criando trajetos verticais para os felinos. Para incentivá-los, é possível até posicionar petiscos ou ração no topo desses locais, o que também estimula a atividade física, mesmo nos mais preguiçosos”, explica a arquiteta.

Outra ideia prática é incluir nichos abertos nas paredes, que permitem aos gatos caminhar e explorar de forma natural. Segundo Rose, esses nichos, geralmente posicionados acima de móveis como sofás, também otimizam o espaço da casa enquanto oferecem diversão aos pets.

Os sofás, no entanto, são uma preocupação comum, afinal de contas, esses animais adoram arranhar superfícies macias, e para minimizar os danos, Rose recomenda tecidos mais resistentes, como suede, couro ou camurça. Materiais como linho, couro sintético e algodão devem ser evitados, já que são mais vulneráveis às garras afiadas. “Também é essencial ter arranhadores em casa, que podem ser encontrados em diversas versões nos petshops, desde modelos simples até os mais lúdicos. Eles ajudam os gatos a desgastar as unhas e preservam os móveis da casa”, acrescenta.

Para quem vive em apartamentos, a segurança é primordial. “Colocar telas em todas as janelas, além de dar um charme a mais, é indispensável. Eles são muito curiosos e podem se distrair com pássaros ou insetos do lado de fora, o que pode levar a acidentes graves”, alerta Rose.

Outra dica importante é oferecer uma cama confortável e bem posicionada. Os gatos só deixam de dormir no sofá ou em outros locais da casa quando encontram uma caminha que realmente os agrade. “A cama precisa ter o tamanho ideal para que o gato possa dormir esparramado, mas também oferecer conforto nos momentos em que ele preferir se encolher. Minha dica é posicionar em um local calmo, com pouca movimentação, para que ele se sinta seguro e relaxado, assim é possível ornar com a decoração da casa sem fazer muito esforço”, orienta.

E claro, elementos como cortinas e móveis também exigem atenção. “Prefira modelos de enrolar ou erguer, que são mais práticos e seguros”, sugere. “Na marcenaria, minha recomendação é buscar por madeiras mais duras, como carvalho, ipê ou cumaru, pois elas minimizam os danos causados pelos arranhões nos móveis e portas”, finaliza.