Tutor deve pensar na forma como o transporte do pet será feito e várias outras medidas, confira:
Tutores devem ficar de olho para transportar o animal em segurança. Foto: Freepik |
Com o verão e a aproximação do feriado de Carnaval, muitas pessoas aproveitam para viajar e aproveitar o tempo favorável para passeios ao ar livre. Para tutores de pets, sempre é um momento de preocupação de como fazer o trajeto em segurança com seu animal e os cuidados necessários em cada ambiente.
A veterinária e analista de Educação Corporativa da Cobasi, Joyce Lima, afirma que o cuidado com o pet deve ter início ao pensar na forma que o transporte será feito, levando em conta o comportamento do animal. “No caso das viagens de avião ou ônibus, devemos nos informar diretamente com a companhia responsável pela viagem sobre quais são as suas normas e diretrizes quanto ao transporte de animais; por exemplo, se podem ser utilizadas bolsas ou caixas de transporte e quais são as medidas permitidas. No caso de viagens de carro, devemos procurar opções que levem em conta o porte e o comportamento do animal; por exemplo, se o animal é mais agitado, curioso e se assusta com facilidade, talvez a melhor opção sejam as caixas de transporte; no entanto, se ele for mais calmo, já podemos explorar outras opções como os assentos de banco e cintos de segurança que se unam diretamente ao seu peitoral”, diz Joyce.
Carro deve ser bem ventilado. Foto: Freepik |
É comum, também, que alguns animais sintam enjoo no caminho. Isso pode acontecer por diferentes fatores, como movimento, calor, estrada com muitas curvas, acelerações constantes e até mesmo o uso de alguns medicamentos mais agressivos ao estômago do animal antes da viagem. “Como formas de prevenir o enjoo, devemos acostumar o animal ao movimento do carro em pequenos passeios, manter o carro bem ventilado e fazer paradas frequentes para que o animal possa relaxar e diminuir o enjoo. A recomendação do uso de remédios que previnem o enjoo e o vômito deve ser feita exclusivamente por um médico veterinário”, afirma a veterinária.
Alguns cuidados também são necessários no destino, seja praia, piscina ou até mesmo em parques. De acordo com a profissional, os animais estão sujeitos a diferentes doenças nesses ambientes e, em geral, precisam estar com o uso de vermífugos e vacinas em dia. Em casos de banhos no mar ou piscina, é necessária atenção especial com a pele do animal, uma vez que o contato com a água do mar ou da piscina, pode causar algumas alterações na sua pele, como alergias, irritações e até micoses. “Assim, ao sair da água, é interessante que esse animal tome um banho com água limpa corrente, para remover os excessos de algumas substâncias que podem gerar alergia (como o sal ou o cloro, por exemplo), bactérias e fungos, e que seus pelos e pele sejam secos assim que possível”, explica Joyce.
Consulte o veterinário antes da viagem. Foto: Freepik |
A veterinária também afirma que não só cachorros gostam dos passeios e viagens com seus tutores. “Existe o mito de que gatos são apegados à casa em que vivem e se estressam demais nas viagens. Porém, se o gato for acostumado desde jovem a realizar viagens e pequenos passeios com seus tutores, utilizando caixa de transporte, guia e coleira, ele consegue aproveitar e muito esses momentos! Gatos são animais curiosos por natureza, assim, as viagens e passeios tornam-se momentos ideais para relaxar, brincar e explorar um novo ambiente cheio de espacinhos curiosos e segredos a revelar”.
Se o tutor não puder levar seu pet, é crucial que seja garantida a segurança e o conforto do animal enquanto estiver fora. Uma opção para assegurar o bem-estar do animal no período é a plataforma Pet Anjo, disponível em todo o Brasil para garantir o bem-estar do animal nesse período. Por meio dela é possível contratar pet sitters, hospedagem familiar e serviços de day care entre outros.
“Se for ficar em um local totalmente estranho, é interessante oferecer diversos brinquedos, acessórios e peças de roupa com o cheiro dos tutores e do animal e gerar distrações através de brinquedos que liberam ração ou petiscos conforme o animal interage com eles”, recomenda Joyce.
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